terça-feira, 30 de setembro de 2014

Encanto da primavera














Primavera estação das flores,
que encantam com suas belezas.
Nos alegram com as suas cores,
despertando-nos os amores.

Pássaros com seus doces cantos,
harmonizam-se com as paisagens.
Retornam pra seus recantos,
após uma longa friagem.

Contentes, voam rasantes,
nos despertam a liberdade.
Paramos naquele instante,
são flash de felicidade.

Mulheres com o ar primaveril,
belas, mais belas ainda ficam.
Mais jovens e juvenis,
a todos modificam,
tornando o ambiente feliz,
onde todos se comunicam.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de cultura da Bahia)



Meu livro de poesias: "Simplesmente vol l" R$ 35,00
(com correio Brasil) Contacto: In box ou email-pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

A flor e o poeta
















Desculpe-me linda e rara flor por chegar a ti e por explosão de emoções, ter-lhe arrancado uma pétala.
A flor continua rara e bela, mas eu dela tirei uma pétala, mesmo por emoções incontroláveis, sinto-me triste, culpado, querendo repor o que não pode mais ser reposto.
Mas, a bela e delicada flor, mais sábia, disse-me: Sinto seu coração, seu ato foi pura emoção, continuas bondoso e sensível, portanto eu te perdoo da essência da minha sensibilidade, eu te perdoo poeta.
Você que tanto nos valoriza, nos ama, nos defende, como não perdoa-lo? Se eu não fosse fixa, te beijaria com pólen, também me perderia pois te amo poeta e sou também natureza, e como você poeta, erro em função da nobreza.
Exceção do erro. Que o normal erra por maldade.
Sabe poeta, não sei escrever poesias, mas se soubesse diria que amo também você.
Somos amantes e confidentes, eu sou fixa, você é movimento, mas nosso amor é tão grande que amamos pelos sentidos, não precisamos nos tocar para chegarmos ao paraíso.
Tua rara e bela flor.
Beijo doce.



Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Já não estavas




















Um olhar tão vazio...
Absorta, não estavas naquele lugar.
Pensamentos iam e viam,
em movimentos como as ondas do mar.

Estavas em busca do teu eu,
no momento, não existia momento.
Sentias que o mundo não era mais o teu,
no teu peito, um vazio com sofrimento.

Andavas sobre as águas do oceano,
chegavas a linha do horizonte.
Nesse instante o sol vinha chegando,
pra passar o hoje para o ontem.

No clarão te vi tão sozinha,
a nitidez da imagem era tão real.
O teu corpo não mais existia,
estavas em outra era espacial.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.
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sábado, 27 de setembro de 2014

Lavou a alma














És a menina matuta,
que lavavas roupa na lagoa?
Tinhas uma vida sofrida, quiça curta,
pois o tempo não perdoa.

Que grande transformação!
O belo de dentro pra fora,
após andares na escuridão,
quando daqui fostes embora.

Com a alma determinada,
e anos de sofrimento.
Fez do teu sonho, tua causa,
mudando teus movimentos.

Conseguistes com muito esforço,
trabalho e educação.
Saiste do calabouço,
mudastes tua direção.

Hoje, diante de uma Deusa,
bela, bondosa e feliz.
Mas tive outra surpresa,
ao ouvir: "Sou de ti."

Menina, sou um velho poeta,
e vivo na solidão.
Mesmo com a mente inquieta,
está vazio meu coração.

"Nada importa para o amor,
quando ele é verdadeiro.
Poeta, eu sou tua flor,
e te quero por inteiro."






Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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O tempo não para






















O momento ficou,
a emoção também.
Mas o tempo voou,
não espera ninguém.

Mas plantamos sementes,
de amor e bondade.
Surgiram novas mentes,
com melhores qualidades.

São frutas fecundas,
árvores tão fortes.
Raízes profundas,
são os seus suportes.

É o começo do fim,
de um novo começo.
São pedaços de mim,
lapidados e perfeitos.



Pedro Ramalho. (Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é cultura. Beijos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Frase de Pedro Ramalho.

" A maior conquista do Ser humano é voltar a ser humano."



Pedro Ramalho.
( poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Beijos.

Poesia é cultura.

O belo da bela















Bela! Refletes a essência do belo.
Porque a admiração?
Pintastes um quadro amarelo,
em segundos de exposição.

Os cabelos acariciam tua face,
olhar de menina assustada.
O belo está em toda parte,
da imagem por tu projetada.

A boca linda e sensual,
o formato da face bem feita.
Teu gesto em noventa graus,
torna a imagem perfeita.

Um instante puramente casual,
mostra o simples da beleza.
Algo diferente normal,
expõe a exuberância da natureza.




Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Doçura feminina

















Existe algo mais doce,
no carinho de uma mulher,
que nos sensuais lábios trouxe,
o mel que a paz requer?

As mãos de tão macias,
fazem meu corpo arrefecer.
Mas os toques com tuas magias,
sinto-me por dentro enlouquecer.

A  voz de tão suave,
entrego até o que não pedir.
São Deusas, esconderam a nave,
e o amor semeiam aqui.

Tão delicadas quanto as flores,
mas quando mãe, muito fortes.
São o néctar dos amores,
dos homens, são o suporte.

Tão belas quanto o amanhecer,
nos encantam com suas cores,
motivam a vida com o seu saber.

Com sorrisos escondem as dores,
ás vezes pra não nos entristecer.
Nos cativam com seus sabores,
e nos ensinam a viver.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Flor do sertão














Não podes perder as raízes,
oh, linda flor do sertão!
Sempre alegre, mesmo em crise,
vives com muita emoção.

A paisagem mesmo sofrida,
é de uma rara beleza triste.
Parece que não tem vida,
mas a natureza resiste.

Gente humilde, humana e forte,
de carácter e resistente.
Suas raízes, seu suporte,
em uma terra seca, sem sementes.

Tem carinho com a natureza,
mesmo castigada e agreste.
O sol escaldante, mostra a tristeza,
mas a lua brilhante, realça a beleza.

Sertaneja como és bela!
Andando nesse sertão.
Nos cabelos uma flor amarela,
Vim buscar seu coração.





Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ovos de serpente



















Que tenho eu contra os profanos?
Agem com galhardia,
não são seres desumanos,
e vivem sem hipocrisia. 

Preocupa-me, os fanáticos,
com suas mentes bitoladas.
Tentam-nos empurrar goela abaixo,
suas "verdades" veladas.

A falta de dignidade,
dos nossos podres políticos.
Discursos com falsidades.
Eleitos. Completamente omissos.

Preconceituosos disfarçados,
na frente do povo, uns santos.
Nos bastidores, malvados,
encobrem tudo com um manto.

Que tenho eu contra os loucos?
Vivem suas vidas incertas,
confusos, atrapalham tão pouco,
e ainda tornam-se poetas.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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domingo, 21 de setembro de 2014

Despedida do inverno














Os galhos ainda molhados,
curtindo as últimas gotas escorrerem.
Preparam-se em um ritual sagrado,
para as flores, receberem.

Raízes com água suficiente,
após a troca da velha folhagem.
Agora, brotos nascem contentes,
ao final da dura friagem.

Os raios solares voltam a aparecer,
acelerando o crescimento.
Como é belo o renascer,
é o tempo substituindo o tempo.

Pássaros em bandos começam a chegar,
aguardavam em abrigos a longa espera.
Surgem flores coloridas fazendo a natureza encantar,
saudando com alegria a chegada da doce primavera.

Pedro Ramalho.
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sábado, 20 de setembro de 2014

Paz do céu




















A humanidade está confusa,
nos poderes, a violência.
O homem usa e abusa,
das suas inconsequências.

Crianças são brutalmente violadas,
povos são totalmente dizimados.
A justiça continua cega para o errado,
Podres poderes manipulados.

Mas temos o universo em nossa defesa,
enviando-nos a paz através da luz.
Mentes com grande nobreza,
entram em sintonia com Jesus.

A paz chega no mais profundo silêncio,
e nos focos incontroláveis de violências.
Vai acalmando os tormentos,
como arma apenas, o amor e a paciência.

E, seus preparados mensageiros.
Seres doces como o mel.
Levam-a ao planeta inteiro,
a salvadora Paz do céu.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia dedicada a um grande mensageiro da paz, meu amigo e confrade
Sérgio Simões.
Pela sua luta incansável, junto com outros Seres Especiais, arriscando a
própria vida, pregando e implantando a paz.
Única solução contra a violência, já pregavam Mestres como: Jesus Cristo,
Gandhi, Buda, São Francisco de Assis, Martin Luther King  e outros
espíritos especiais.

Poesia é cultura. Beijos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Enviado dos Deuses

















Venho de onde? Não sei.
Sei que vim resolver.
Mesmo sem regras e sem leis,
tudo vai acontecer.

Vim bem intencionado,
aqui está em destruição,
tudo funcionando errado,
precisa de direção.

Não sou o primeiro nem o segundo,
sou o que há entre os dois.
Desconhecido pra o mundo,
estou entre o antes e o depois.

E aqui ficarei,
até o tempo marcado.
Pra colher o que plantarei,
e aprovar o resultado.




Pedro Ramalho.
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Arte da natureza





















A natureza é uma arte,
feita com muito carinho.
Espalhada por toda parte,
enfeitando nosso caminho.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Foto: Pedro Ramalho.

Poesia é cultura. Bjs.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Viva, esperança!





















Voa das minhas mãos oh, esperança!
Onde vais pousar, eu não sei.
Desejo que na mente da criança,
a qual perambula no mundo fora da lei.

Que o teu verde jamais mude de cor,
tua presença gera expectativa.
De harmonia, paz e muito amor,
mantendo a nossa alma viva.

Tu és mais uma prova do irreal,
que sempre movimenta o nosso mundo.
"Esperança", apenas um nome normal,
mas que mexe com o que temos de mais profundo.

Precisamos do teu verde sempre presente,
pois nem sabemos quem somos.
Estando tu por perto da nossa gente,
talvez um dia, quem sabe, nos achamos.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Minha íntima desconhecida














És íntima em meu meu íntimo,
trocamos ternuras,
soltamos os ímpetos,
e fazemos loucuras.

Viajamos pra o deserto,
entre cactus, amamos.
Sem nada por perto,
somos profanos.

Esperamos no tempo,
o destino chegar.
E em carona com o vento,
fomos, até flutuar.

Agora já no infinito,
olhando as estrelas.
Nossos corpos em atrito,
a possuo sem tê-la.

De volta ao instante,
seguimos as nossas vidas.
No íntimo, minha amante.
Por fora, uma desconhecida.





Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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domingo, 14 de setembro de 2014

O agora esticado
















Vivo o agora esticado,
o futuro é uma utopia.
Alguns momentos do passado,
que me causaram alegria.

Amigos, amores e passeios,
lembranças que trouxe pra o agora.
Fecho os olhos e sinto-os em cheio,
é o passado ao vivo na memória.

Sinto-o o passado tão presente,
que me faz sorrir e chorar.
O que é bom vive para sempre,
e nunca deixamos de amar.

A mente brilhante, seleta,
apenas os bons momentos.
O resto ela deleta,
espalhando pelo vento.




Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Alegria triste













Minas, carvão, pó e doenças,
progresso, energia, homem máquina.
Por necessidade em nada mais pensa,
uma vida cedo acabada.

O homem, explorado pelo homem,
alegria, só em poucos momentos.
A troca do trabalho pela fome,
uma vida quase toda sofrimentos.

Após anos de trabalho,
respirar torna-se quase impossível.
Dados do progresso para o mundo são mostrados,
mas escondem como chegaram a esse nível.

O país tornou-se rico em energia,
destruindo a energia do explorado homem.
As estatísticas são mostradas com alegria,
conseguidas com a doença, a tristeza e a fome.




Pedro Ramalho.
(Poeta da Academia de Cultura da Bahia)


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Corvos com ou sem asas





















No terreiro ouço corvos a voar,
assustados com os espantalhos.
O milho precisa brotar,
senão perdemos a colheita e o trabalho.

Vivemos da agricultura,
Ajuda! Só da natureza.
Com sua simples cultura,
nos ensina com muita pureza.

Nossos frutos não tem agrotóxicos,
nossa terra, ainda vive a minhoca.
Os vizinhos nos chamam de utópicos,
mas querem comprar nossa roça.

Por ser perto da grande cidade,
querem  construir no local.
Destruir dos seres vivos, o habitat,
porém, o bom pra eles, nos fazem muito mal.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pedaço da cidade












Anoitecer, tarde nublada,
pingos de luzes artificiais começam a aparecer.
A terra com a chuva fina, muito molhada,
nuvens carregadas ameaçam ainda chover.

A paisagem é tristemente linda,
as plantas cobrem as suas cores com um manto negro.
Ao olhar de longe, as sombras fascinam,
se auto retratam de simples traços a um Deus grego.

Os seres do pedaço da cidade in foco,
movimentam-se como mariposas ao redor da luz.
Nesse pequeno espaço acontece tudo in loco,
de botecos cheios a Templos falando em Jesus.

Que bela amostragem de cidade pobre,
onde os batuques tornam o seu povo alegre.
Parece que a tristeza mora na parte nobre,
ouço gritos de alegria dentro de um casebre.

A madrugada trás com ela o frio e o silêncio,
bêbados já cansados, ouvem músicas bregas.
Pra quem trabalha duro, esse é o melhor momento,
luzes se apagam e a noite fica completamente cega.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
(Foto: Pedro Ramalho)




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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Simples destino




















A conheci nos lindos campos,
uma cesta com flores na mão.
Nos pés um simples tamanco,
e cantava uma doce canção.

Cabelos soltos ao natural,
rosto limpo, sem pinturas.
um vestido branco normal,
tão bonita e tão pura.

Disse morar na montanha,
numa casa pequena com varandas.
Falava numa delicadeza tamanha,
mas sensual quando andas.

Ofereci-me para ajudá-la,
com o que carregavas nas mãos.
Isso o fez afastá-la,
dizendo-me:"Você tocou meu coração!"

Saiu correndo chorando,
preocupado, corri atrás.
Mas ela foi logo parando,
e disse:"Não me procure jamais."

Eu perguntei o porquê?
Me apaixonei também por ti,
não deixes um amor puro morrer,
foi o destino que me trouxe aqui.

Ela correu e me abraçou,
era você que eu esperava.
Misturou lágrimas com flor,
e disse que já me amava.

Subimos a montanha abraçados,
o simples, o destino e o amor.
Estávamos apaixonados,
no caminho...Pétalas de cada cor.




Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Esquina do pecado














A chuva cai incessante,
o trânsito muito assustador.
Vejo em pequenos instantes,
entre o lá e cá do limpador.

Procuro a bela Manuela,
já estava atrasado.
Tenho um encontro marcado com ela,
na esquina do pecado.

Começo a vê-la por partes,
como uma sequência de flashes.
Movimentas o corpo com arte,
hoje, á noite promete.

Estava com os cabelos molhados,
a roupa colada no corpo.
Olho pra ela encantado,
com teu belo sorriso no rosto.

Entrou no carro encharcada,
abraçou-me mesmo assim.
Beijei a tua boca molhada,
a esquina do pecado é aqui.





Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Paraíso líquido

















A água corria calmamente,
desviava das pedras do riacho.
Aquilo transportava a minha mente,
via-me criança na chuva brincando com um barco.

Chegava em casa encharcado,
minha mãe na porta já dizia:
"Vais pegar um resfriado",
um banho e uma cama bem quentinha.

Voltei de repente pra onde estava,
as águas cristalinas me encantavam,
correntezas em ondas se formavam,
e o som causado, era como um canto.

Um riacho tão simples e tão lindo,
sentia suas águas em minhas mãos.
como o paraíso em líquido fluindo,
era um raro momento de emoção.




Pedro Ramalho.
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domingo, 7 de setembro de 2014

Segundo livro de poesias






















"O amor ultrapassa distâncias,
podemos amar sem tocar.
A depender das circunstâncias,
podemos tocar sem amar"

Pedro Ramalho.

Boa noite amigos e lindas amigas.
Aguardem meu segundo livro até
final do mês.

Beijos,

Pedro Ramalho.
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Bela tristeza














A bela tristeza




Ela, uma mulher bela, estava encantada,
ouvia do teu doce homem, palavras de amores.
Tua vida fluía como a água cristalina  e parada,
da fonte da praça central, cercada de flores.

Ele, um hábil galanteador,
sabia deixa-la sempre a sorrir.
Ela, àquele amor logo se entregou,
e pensou em breve com ele partir.

Um dia na rua sentiu um mal estar,
e surgiu uma doença muito ligeiro.
Com o doce amado foi desabafar,
ele disse: " Não sou médico nem enfermeiro."

Ela, muito fragilizada,
sentiu-se muito triste.
Decepcionada e abandonada,
pensou: O mal ainda existe.

Imaginou! E se continuasse enganada,
por esse insensível Ser?
E, já estivesse casada,
pior iria acontecer.

Mas, quem ama a natureza,
e tem bondade no coração.
até a bela tristeza,
não a deixa cair no chão.




Pedro Ramalho.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A magia da aurora













Oh, bela luz da aurora!
Porta estandarte do dia,
Vês a noite indo embora,
guardando sua fantasia.

Imagino, que momento mágico!
A troca do breu pela luz.
Um ritual tão fantástico,
só a natureza produz.

Tudo tão simples e tão belo,
a luz brinca com as cores,
do vermelho ao amarelo,
como uma paixão sem amores.

Mas, no final do dia,
à noite volta vaidosa.
Vestida com uma fantasia,
preta com uma lua nova.





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Utopia? Ou não
















Ultrapassei meu limite,
estou além do além.
cheguei no inexiste,
silêncio, nada e ninguém.

Voltar ou seguir?
E o caminho como saber?
Terei que ficar aqui,
e o que farei pra viver?

Viver? O que é viver?
Aqui o tempo não existe.
Não se sou mais um Ser,
apenas minha mente persiste.

Sem fazer nada, no nada,
de repente, uma sintonia,
vinha em ondas moduladas,
transbordando de energia.

Algo no nada penetrava,
pensei, vem me regatar.
Senti apenas uma fisgada,
via luzes por todo lugar.

Uma fonte grande de energia,
vi o amor sendo gerado.
Realidade ou utopia!
Você estava a meu lado.
Seu amor por telepatia,
havia me resgatado.






Pedro Ramalho. ( poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Vizinho do pecado




















Mordia os lábios molhados,
um olhar tão sensual.
No meu pensamento o pecado,
pra ela tão natural.

Passava por mim e sorria,
o vestido desenhava o corpo.
Entrava no carro e partia,
antes, virava o rosto.

Era minha doce vizinha,
fazia sempre isso comigo.
O marido á deixava sozinha,
e saia pra beber com os amigos.

Mostrava-se uma mulher quente,
bela, sensual e charmosa.
Demonstrava que estava carente,
com uma voz bem dengosa.

Um dia do trabalho, ao sair,
na porta um carro a me esperar.
Ela disse: "Meu vizinho entre aqui,
e vamos pra o mundo pecar."




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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Demais é sobra




















Mulher, não se mostre demais,
o encanto está no mistério.
Vê tudo, o segredo desfaz,
e expõe de vez o que quero.

Imagine! Desembrulhar um presente,
o instante gera expectativa.
Tudo passa em tua mente,
um simples ato, ganha vida.

Queres acabar o carinho?
O carinho é o caminho do chegar.
Mas encurtastes tanto o caminho,
que não precisa , nem mais andar.

Cada dia uma nova surpresa,
deixa-o sempre em interrogação.
Cada parte do corpo, tem sua beleza,
explore-a com tua doce inspiração.

Como tu, oh mulher, um ser tão sensível!
Entrastes no conto da mídia.
Deixastes o teu lado incrível,
encurralado, quase sem saída.

O homem adora a mulher,
mas desvaloriza a facilidade.
Tê-la quando ele quer,
adeus felicidade.
E se a rotina vier,
não deixas nem saudades.





Pedro Ramalho. ( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





Meu livro de poesias: "Simplesmente vol l", R$ 35,00 (com correio Brasil)
Contacto: Inbox ou email-pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

Busca interior




















Após uma vontade tamanha,
de desvendar o meu Ser.
Mergulhei em minhas entranhas,
preciso mais me conhecer.

Fui lentamente me aprofundando,
vozes, luzes, cheiros, toques...
Percebi aos sentidos chegando,
emoções muito, muito fortes.

Precisa dar atenção ao escutar,
disse-me a sábia audição.
E percepção no olhar,
acrescentou a bela visão.

Coma o que lhe faz bem,
retrucou o doce paladar.
E o cheiro das flores, também,
aconselhou-me o meigo olfato de lá.

Toque com doçura e sutileza,
falou-me o suave tato, baixinho.
Encontre a essência da beleza,
eu, seu sexto sentido, sou o caminho...

Comecei a viagem de volta,
colocar em prática, previa.
A sensibilidade é a porta,
e compartilhar em poesias.





Pedro Ramalho. (Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu livro de poesias: "Simplesmente poesias vol l", á venda,
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Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Certo ou errado?














Á noite nas esquinas,
sorrisos nos rostos.
Lá ficam ás meninas,
vendendo-os seus corpos.

Saias bem curtas,
cigarro na mão.
Uns a chamam de putas,
outros, só querem emoções.

Algumas adolescentes,
por falta de orientações.
Outras não tão inocentes,
gostam de fantasias e emoções.

Assim é a noite do sexo,
momentos de puro prazer.
Não sei se o certo está certo,
pois errar também é viver.





Pedro Ramalho. ( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





Meu livro de poesias: "Simplesmente vol l" , R$ 35,00
(com correio incluso Brasil). Contacto: In box ou pelo email-
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Poesia é cultura. Beijos.

Nasce uma flor





















" Setembro, mês da primavera,
há pouco tempo atrás.
Nascia a flor Graziele,
era bonita demais.

Chegou no primeiro dia,
como um raio de luz.
Doce como uma anjinha,
enviada pelo Mestre Jesus.

Hoje uma bela mulher,
semeia sementes de amor.
uma guerreira ela é,
sabe conviver com a dor.

É teu o glorioso dia,
quero sorrir com ti,
Vê-la com muita alegria,
pois o melhor estar por vir."




Pedro Ramalho. ( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




Homenagem a minha doce e linda amiga Graziele Alves, pelo aniversário.

Beijo doce, muita saúde, paz e amor no coração.