terça-feira, 30 de junho de 2015

Fim da tristeza













Estou nas entranhas da alma,
a tristeza, aqui me deixou.
Nem a saudade me salva,
de tão fundo, do meio voltou.

Cheguei onde moram: As amarguras,
mágoas, traumas profundos,
preconceitos e a terrível censura.
Nosso ascoroso submundo.

Sinto-me um preso inocente.
Tristeza! Aqui não é meu lugar.
Mas, vou fazer diferente,
aos moradores, ajudar.

Comecei pela amargura,
conversei bastante com ela,
mostrei-lhe o caminho da doçura,
senti que não era mais fera.

Após, procurei a velha mágoa,
atendeu-me ressentida.
Expliquei-lhe que só o perdão a salva,
entendeu agradecida.

O trauma profundo, sempre alerta,
comigo não quis nem falar.
Gritei-lhe: Tens uma ferida aberta.
Relembrou e parou pra pensar...
Acrescentei: Só o amor liberta,
e, faz tua ferida cicatrizar.

Com o preconceito, fui duro,
mostrei-o quanto era ridículo.
Ele sentiu-se aflito,
e disse: Não quero mais saber disso.

E agora? A terrível censura.
Bati-lhe com vontade,
quebrei-lhe a moldura,
e, dei-lhe a liberdade.

Apenas eu, sobrei aqui.
Porém, leve e satisfeito.
Uma força fez-me emergir,
de volta à vida, refeito.o






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.
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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Poesia e sensibilidade















Parece que de repente a fase termina,
e, o tudo passa a ser nada.
Como se a vida dobrasse uma esquina,
ou, quiçá uma página virada.

Um novo começar, do novo.
O rei, agora plebeu.
O que foi bom, hoje um estorvo,
uma nova história do meu eu.

Mudanças, são radicais?
Não. Apenas falta-lhes a observação.
No caminho, vários, são os sinais.
Mas só enxergas com o coração.

Falta-lhes a sensibilidade,
teus sentidos estão em letargia.
Aguce-os com com doçura e qualidade,
lendo, lendo sempre, uma poesia...





Pedro Ramalho.
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sábado, 27 de junho de 2015

Ausênsia compensada














Desculpe a demorada ausência minha doce musa.
Sei que geras expectativa maldosa. Instigada por pretendentes disfarçados.
Sabes que dependo de ti, como o vinho da uva.
Portanto, guardas tuas carências pra saciar com esse seu amado.

Chegarei na próxima lua cheia.
Preparas nossa velha cabana do fundo do sítio.
Espero que teus pais não joguem areia,
nos levando pra todos os seus compromissos.

Quero apenas, eu, tu, a natureza,
e o cheiro das flores vindo com a suave brisa.
Admirar em todo o instante a tua beleza,
e, esquecer que existe despedida.

Em alguns momentos, entraremos num estado de felicidade,
e, toda noite, passearemos pelas estrelas.
O tempo nos ajuda, e, faz sumir o cedo e o tarde.
Utopia, que tu não a quer contê-la.
Pois amas no espaço com tamanha intensidade,
ao entregar-se de corpo e alma, inteira.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Flores humanas














Como não perceber a tristeza de um amigo?
Esperar explodir em lágrimas para confortá-lo.
Será que nossa sensibilidade está sumindo,
e, disfarçamos para não ajuda-lo?

Eis o princípio da desumanização,
onde o egoísmo passa a centralizar,
atrofiando as emoções,
e a vida começa a banalizar.

Do simples, começamos a distanciar...
O complexo é a nova estrela.
Sucesso desenfreado procuramos alcançar,
não sentimos que a vida é do tempo apenas passageira.

Ondas de depressões e violências surgem em nossas mentes,
oriunda dos fracassos criados por nos mesmos.
Nesse ponto, a anti vida nos mata lentamente,
mas, estamos confusos para percebermos.

A vida está na simplicidade,
núcleo do belo, da paz interior e do amor.
Nas emoções e na sensibilidade,
onde a amizade é a mais tenra flor.






Pedro Ramalho.
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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rio Ipitanga












Quanta sujeira em tuas águas,
levas tudo pra o mar.
Junto envio minhas mágoas,
mas, sinto-me triste ao te olhar.


Já fostes tão cristalino,
os índios cuidavam de ti.
Como tu eras lindo!
um dos encantos daqui.

Hoje, morrendo estás, oh meu doce rio.
Preciso ajudar a salvar-te,
nada preencherá o teu vazio,
o teu charme a tua beleza e a tua arte.

Vou em busca de auxílio,
quero-o límpido novamente,
pois dessa terra és filho,
fazes parte da nossa gente.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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terça-feira, 23 de junho de 2015

O rosto belo da tristeza
















Que tristeza é essa que vem da tua alma,
e a deixa tão bela?
Até o silêncio, fala.
Brotas da terra?

Vontade de tocar em teu rosto,
mas, não quero bulir nesta imagem perfeita.
Quiçá, isso sirva-me de conforto,
ao momentaneamente não desejar tua alegria refeita.

Para momento! Quero essa bela triste encostada em meu peito,
e que o instante se eternize.
Mas, quando voltares ao normal, não sei se mais a mereço.
E o destino com raiva me martirize.

Tristeza não vá. Senão destrói a imagem mais bela.
E, nunca mais a trocarei pela alegria.
Quero morrer nesse momento olhando pra ela,
ou a imortaliza-la em uma triste poesia.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura.Beijos.

Mata-me de carinho















Preciso do teu carinho,
quero senti-lo em gotas,
em meu corpo, por pedacinhos,
assim deixas-me louca.

Toque-me suavemente,
com tuas mãos em cada parte.
Abasteça o que está carente,
com maestria e com arte.

Após alguns instantes,
nada é mais proibido.
Somos apenas amantes,
e o amor não é bandido.

Estrelas, luzes e explosões,
a velocidade aumentou.
Ondas de sensações,
o meu desejo, matou.






Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sempre em movimento














Lágrimas escorem suavemente,
é o vazio, cheio, transbordando.
A energia esvaindo-se lentamente,
agora, apenas vegetando.

A vida é um movimento,
impulsionado pelas motivações.
Sem elas, ocupa espaço o sofrimento,
reprimindo as nossas emoções.

De repente, necessitamos explodir.
E, após, catar o que restou.
É o brotar de um novo existir,
é a vida motivada que voltou.

Quando sentimo-nos amadas,
tudo, tudo mesmo nos fascina.
Porém, isso é coisa que acaba,
mas na mente, não, nunca termina...






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

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Poesia é cultura.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Lágrimas de Maria













Lágrimas de Maria






Porque Maria não chorava?
Vida difícil ela tinha.
Três filhos ela criava,
e para eles sorria.

Porque Maria não chorava?
Passava força e alegria,
quanto mais se desgastava,
mais sorrindo ela vivia.

Porque Maria não chorava?
Pregava apenas o amor.
Em troca? Em troca de nada,
assim superava a dor.

Um dia Maria chorou,
estava sozinha, deitada.
Os três filhos, ela formou,
sentia-se realizada.






Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Retas e curvas



















A reta é desinteressante,
uma história sem surpresas.
Previsível, sempre constante,
é a certeza da certeza.

Vês o lindo horizonte,
mas nunca chegas até lá.
Muito desinteressante,
andar, andar e não chegar.

A curva nos mantém alerta,
o que virá após ela?
A curiosidade desperta,
a expectativa da espera.

Ah! E as curvas femininas,
onde deslizar é preciso.
Belas, suaves e divinas,
leva-nos ao paraíso.






Pedro Ramalho.
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Louco amor
















Que louca sensação,
ao tocar minha pela na tua.
Deixas-me confuso, perco a razão,
ao olhar pra o sol, vejo nitidamente a lua.

Imagine! Quando a abraço.
Sinto-me derretendo,
não controlo o que faço,
como uma água escorrendo.

Poxa! Ao deitar contigo,
meu corpo desaparece,
flutuo e a levo comigo,
nossas almas se aquecem.

Percebo que já morri,
e quis vir te buscar.
Mas, a tempo me arrependi,
só resta-me, te esperar...





Pedro Ramalho.
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terça-feira, 16 de junho de 2015

Assim é o amor















Chega tão de repente,
libertando-nos de amarras tão doídas.
Semeia em nossas almas, novas sementes,
renovando profundamente as nossas vidas.

Capta o sinal pela saudade,
emitida pelo sensível coração.
Vem numa inimaginável velocidade,
não suporta ver a alma numa prisão

Assim é o amor. Deixa-nos livre,
com a sua força a nos desamarrar.
Como cores que mudam de matizes,
para um novo ambiente, integrar.

Agora, já liberta a nossa alma.
Começa a senti como é bom viver.
Uma paz divina nos acalma,
é o brotar de um novo renascer.






Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Velha ponte












Observo a velha ponte,
que a uns separa e outros, une.
Passagem pra novos horizontes,
ou, volta pra os velhos costumes.

Unes o diferente,
que as vezes tornam-se iguais.
Quantas confusas mentes,
ao atravessá-la, encontram a paz.

O gostoso abraço no meio,
a parte neutra dos lados.
Local em que os nossos anseios,
são docemente acalmados.

Ponte, que muda destinos,
inverte modos de viver.
Ponte, deixas-me menino,
com vontade de correr.

Os dois lados sem ti,
tirariam-me essa emoção.
de vê meu neto Henrique Davi,
correndo pra meu coração.






Pedro Ramalho.
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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Fim da inocência





















Menina, és um botão.
O belo a desabrochar,
época da ilusão,
corpo a se transformar.

Vives um sensível momento,
mudanças atrás de mudanças,
num despertar de sentimentos,
a vida cheia de esperança.

Menina, és um botão.
Aproveite o teu instante,
vivas com muita emoção,
o que tua alma encanta.

Fase final da inocência,
com pedacinhos de pureza,
em busca da independência.
Aí, começam as incertezas...




Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mais belos no nome






















Porque no nome só Belo Horizonte,
se o belo aqui está em todo lugar?
Nas mulheres, nas flores, nos montes,
e nas ruas e caminhos a passar.

Tens um charme discreto e elegante,
conservas raízes e culturas.
Humana com os teus visitantes,
cidade cônscia e madura.

O teu clima gostoso,
comidas tão saborosas,
deixam a gente mais novo,
cidade muito charmosa.

Porque só Belo Horizonte?
Quiçá, o mais belo detalhe,
observado dos teus altos montes,
ao olhar pra os teus belos vales.



Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Coisas do destino




















Olhavas, mas não enxergavas,
nada que estava em tua frente.
O que via, longe estava,
muito nítido em tua mente.

Distante, em outra cidade,
um homem olhava absorto.
Sentia uma imensa saudade,
pensava que estava louco.

Ela tomou uma decisão.
Vou ao encontro do destino,
chega de solidão,
termina minha visão, partindo.

Embarcou no primeiro trem,
que passou na estação.
Ia atrás de alguém.
Não sabia se real ou uma visão.

Ele percebeu que anoitecia,
resolveu se levantar.
Uma imagem de uma mulher surgia,
e vinha te abraçar.

Levantou impressionado,
com a nitidez da visão.
Saiu dali apressado,
foi parar na estação.

Um trem estava chegando,
sentiu algo o conter.
Passageiros diversos saltando,
de repente, viu alguém correr,
era uma mulher gritando,
ambos disseram,você!
Foram se abraçando,
ajudaram o destino acontecer.






Pedro Ramalho.
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terça-feira, 2 de junho de 2015

Amante da lua




















Porque escondes de mim?
Vejo-a da minha rua,
adoro observar a ti,
linda, descoberta, nua.

Amo quando a tua luz pálida,
suavemente espalha-se em meu corpo.
Aos poucos tornando-se cálida,
e chegas voraz em meu rosto.

Sinto o teu beijo selvagem,
oh! Minha doce amante.
A distância, em tua homenagem,
encurta, cedendo-o o instante.

Assim é o nosso amor,
mistura de mistério, sonho e magia.
O universo conspira a favor,
lua, minha lua vadia.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura
da Bahia)

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Poesia é cultura. Beijos.

Belo Horizonte















Aquele trenzim na barriga,
destino, as Minas Gerais,
terra das tradições vivas,
raízes que transmitem a paz.

Do belo horizonte de Salvador,
para a bela, Belo Horizonte.
Um pouco das duas já sou,
ambas, correm água da minha fonte.

Do mar para as montanhas,
do calor para o frio.
Mudanças que parecem tamanhas,
pra mim, preenchem meu vazio.

Oh! Doce Minas Gerais, sinto que à minha alma, aquietas.
Levarei para ti, um pedacinho da nossa magia,
dentro do meu coração de poeta.
E, ao pisar em teu solo, abrirei o meu peito, oferecendo-lhes a Bahia em poesias.







Pedro Ramalho.
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