Encostas o teu rosto em meu peito,
e, em silêncio, ouças o meu doce coração.
O instante é tão belo e perfeito,
que saio delirante da razão.
Sinto cada pedacinho de ti,
teus anseios em movimentos,
como a tua vida misturasse a mim.
Agora, somos tu e eu ao mesmo tempo.
As folhas caíam vagarosamente,
sabiam que era a dança de despedida.
Olhávamos tudo. E tudo, era diferente.
Como se estivéssemos em outra vida.
Batiam em nossos rostos dando um adeus,
chorávamos copiosamente ao vê-las morrer.
De repente, senti em meus lábios, o doce dos lábios teus,
Se é real ou irreal, assim, iremos viver.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
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Poesia é cultura. Beijos.