Após a curva, o pecado
Toco sutilmente em seu corpo,
sinto sua pele macia,
percebo satisfação em seu rosto,
a medida que minha mão descia.
Sigo o doce trajeto,
sua pele começa arrepiar
quando chego mais perto,
pede pra continuar.
Agora imagino esquentar,
seu corpo e nossas mentes,
a mão continua a deslizar,
em busca da fonte ardente.
Já molhado, o caminho,
e o clima bastante esquentado.
No quadril, sussurrou baixinho:
"Após a curva, o pecado."
Pedro Ramalho poeta
( Membro da Academia de Cultura da Bahia)
Poesia é arte e cultura.
BH, 01/03/2023