quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Último suspiro





















Último suspiro... Explosão de alegrias.
Desprezamos o velho, e saudamos o novo.
Fez a sua parte 2015. Altos e baixos, mas manteve a harmonia.
O melhor ou o pior, quem fez foi o povo.

Esperança com o novo, sempre...
Mas nunca agradecemos ao ano velho, o que nos ensinou.
Agimos assim eternamente,
porém, o novo de hoje, daqui há hum ano, acabou.

Obrigado 2015, e, bem vindo 2016.
Quiçá fosse mais equilibrado.
Inclusive, agradecermos ao final de cada mês,
como uma reverência ao passado.

Sabemos que período, é apenas simbólico,
algo criado, que nos ordena.
Porque não sermos mais bucólicos,
e, vivermos uma vida mais amena?






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.








terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Utopia?

















Filhos pequenos, alegria, companhia,
completam-nos, completamente.
Filhos adultos, distantes, melancolia,
conosco, apenas na mente.

Crianças, mentes puras,
são como cachorros: Dóceis e fieis.
Adultos, mentes moldadas,
agem como máquinas, frios, e às vezes cruéis.

Imaginem agora! Era do computador.
Acham-se donos do mundo.
Mas, onde buscam o amor?
Se as raízes não mais se aprofundam.

Dopados pelas publicidades,
controladas por manipuladores,
onde vendem o sucesso, como felicidade,
e, inescrupulosos, como salvadores.

Inversão de valores,
autoridades tão sujas.
A Terra, perdendo as cores,
sem vozes, que a defenda. Mudas.

Voltemos às nossas crianças,
enquanto têm mentes puras.
Com elas, há esperança,
de uma mudança futura.

Quiçá, com uma nova educação,
substituindo o competir, pelo compartilhar.
Ensinando-os a amar a natureza e ao próximo com o coração.
Assim, aprenderão a amar.

Começa por si, a se ajustar.
Surge uma sociedade mais humana,
interessada com a natureza integrar.
E, com o tempo, o conteúdo se emana.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura. Beijos.












segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Mato-a de desejo


















Quando dilatas as pupilas,
um sorriso disfarçado,
o rosto cor de argila,
com cabelos molhados.

Andas pra lá e pra cá,
sem algo a fazer,
num insistente olhar.
Nada precisas dizer.

Estou sorrindo por dentro,
adoro tua provocação.
Faço-me de desatento,
pra aumentar seu tesão.

Levanto-me de repente,
pego-a pelos cabelos,
contemplo teu corpo ardente,
através do instigante espelho.

Encosto-a na parede,
excita-me, este não, sim.
Beijo-a até matar tua sede,
sei que gostas assim.

Levo-a no colo pra cama,
no caminho, preliminares.
Nossos corpos já em chamas,
voamos pelos ares.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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R$ 25,00 a unidade, já com a taxa do correio.


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sábado, 26 de dezembro de 2015

Flor da pele


















Estás a flor da pele, desejas carinho,
acaricio-a, com uma rosa em botão,
em seu corpo belo e sensual, derramo vinho,
lábios vermelhos, suspiros, delírios e paixão.

Que importa que ano estamos?
Queremos esticar este agora,
onde de prazer transbordamos.
em sensações por dentro, e por fora.

Adoro ouvir seus gemidos,
quando apertas as minhas mãos.
Aguçamos todos os sentidos,
ultrapassamos a razão.

O vinho, a flor, o fogo, explosões,
o estado de êxtase, estampava no rosto.
Cores, luzes, mistura de emoções,
o seu corpo, absorve o meu corpo.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura. Beijos.











  






sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A cor da poluição















Flores estão se acabando,
destruição da natureza,
suas cores desbotando,
no chão, a triste beleza.

Há algo mais chocante?
A cor da poluição.
Lágrimas a todo instante,
secam o coração.

Quem este planeta habita,
robôs de última geração?
Ou, uma raça humana egoísta,
transformada pela ambição?

Flores! Será que sobreviveremos sem elas?
Doces, coloridas, cheirosas, pedaços de amor.
A criação da natureza mais bela,
o humano do Ser, acabou.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.













Dentro de mim






















Estou onde não existe o voltar,
o verde, jamais fica amarelo,
inexiste o verbo cobrar,
tem apenas o que quero.

Tão curta a distância,
porque demorei pra vir?
Quiçá, minha ignorância,
o meu limite, pois fim.

Vivi por muito tempo,
andando na mesma estrada,
repetindo momentos,
que levaram-me ao nada.

Comecei a observar,
e, enxerguei o que não vi.
Meu Deus! Eu, sou este lugar,
pois tudo está dentro de mim.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Transmutação















Assim te conheci,
doce,simples e singela.
Sempre que passava por ti,
achava muito mais bela.

Um dia, uma ótima surpresa!
Ouvi uma voz tão suave,
vinda do núcleo da tua beleza.
"Eu mudei, e não sabe.

Minhas pétalas caíram no chão,
e tornei-me uma mulher.
Meu semblante, só paixão,
sou o tudo que você quer."

Senti o cheiro do teu corpo,
a solidão da tua espera.
a alegria do teu rosto.
Oh! Filha da primavera.

És o doce da doçura,
viestes do núcleo da pureza.
és o sumo da ternura,
o mais belo da beleza.

A flor, era ti, antes de ti,
em sublime evolução.
O mistério mais lindo que já vi,
origem da tua transmutação.





Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Integramo-nos





















Mão no queixo, busca-me com o olhar,
contemplo-a de longe, radiante.
A paixão está no ar!
Bela, charmosa e elegante.

Boca sutilmente sensual.
A combinação das pérolas com o preto,
geraram um encantador visual,
um quadro sublime, perfeito.

Vê-la, já me completava.
Aproximei-me com um sorriso,
o belo, ali derramava.
Disse-me: Porque o castigo?

Beijei-a, não respondi.
Encostando teu rosto em minha mão,
continuou: Não posso viver sem ti,
tens o meu coração,
se demoras, posso partir,
para outra dimensão.

Oh! Minha bela amada,
esquecestes, que tu tens o meu?
E, pra onde que sejas levada,
iremos juntos, pois tu, já sou eu.




Pedro Ramalho.
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domingo, 20 de dezembro de 2015

Futuro no passado



















A estrada em nada mudou,
conversavam por todo o caminho,
dos sonhos, que cada um sonhou.
Sentiam da brisa, o carinho.

Afastaram-se ainda meninos,
choraram nas despedidas,
cada família, um destino,
certeza, só tinham da ida.

Estudaram e cresceram,
em cidades diferentes.
Dois deles enriqueceram,
e um, pobre e doente.

O pobre, voltou sem bagagem,
morava em um pequeno quarto.
Os outros, encontraram-se em uma viagem,
avistaram-se, gritaram e correram para o abraço.

Notaram, que a velhice se instalara,
perguntaram-se pelo velho companheiro.
Notícias nunca chegara,
resolveram morar onde nasceram.

Chegaram no dia combinado,
primeiro ato, o amigo, procurar.
Um rapaz, lembrou e disse-lhes: Ele mora ao meu lado,
e, os levou até o lugar.

Os dois amigos se olharam, ao vê tamanha pobreza,
lágrimas esconderam, e, o chamaram pelo apelido.
Ao abri a porta, a surpresa!
Fraco, chorando, abraçou forte os velhos amigos.

Os dois falaram ao mesmo tempo, viemos para ficar,
e, já providenciamos uma casa pra você.
Temos muito o que conversar,
vamos voltar a viver.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.





















sábado, 19 de dezembro de 2015

O sábio perdão


























No semblante, pura alegria,
conseguistes perdoar.
Tua alma não mais sofria,
queria só: Amar, amar e amar...

Como a vida é colorida!
À via, desbotada.
Cores, após fechar a ferida.
Estavas novamente encantada.

Sentia por dentro, doçura.
No olhar, serenidade.
Agora, estavas segura,
sem egoísmo e vaidade.

Raivas, mágoas, adoecem o coração,
e, leva-nos a estupidez.
Remédio? O sábio perdão.
Traz-nos a paz, outra vez.






Pedro Ramalho.
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Poesia é arte e cultura. Beijos.









sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O relaxar da guerreira




















Os olhares se penetram,
numa paixão muito forte.
Ela, com movimentos incertos,
inicia um louco galope.

Beijo tua boca molhada,
sinto o roçar dos teus seios.
Continuas a cavalgada,
aumentas os teus anseios.

Arrepios por todo o corpo,
espasmos que vêm da alma,
músculos tensos no rosto,
explosões. Depois, a calma.

O relaxar da guerreira.
Deitas, suada em meu peito,
sorri, dengosa e maneira,
após, o galope perfeito.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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poesia é arte e cultura. Beijos.











quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Amor profano














A missão do anjo na Terra, era proteger a bela.
Acompanhava-a por todo lugar,
o mal não chegava a ela,
ele atento, não o permitia encostar.

Ela não o via, estava sempre escondido,
mas, pressentia algo diferente a teu lado.
Um dia, ao ouvi um pequeno ruído, fingiu que estava dormindo,
viu o belo anjo passar, devagar, com todo cuidado.

Percebeu que era o seu protetor,
mas despertou-lhe a paixão.
Seria um divino amor,
Ou, um delírio acima da razão?

No outro dia, foi banhar-se no mar,
ao mergulhar, fez que estava se afogando.
O anjo ao chegar perto dela, percebeu no teu olhar,
que naquele momento insano, brotava um amor profano.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é magia. Beijos.

































Como se fosse o último





















TU, sentadas em meu colo,
acariciando meus cabelos brancos.
Entregando-se, como uma planta ao solo
Quiçá, o mais simples momento, do mais belo encanto.

EU, uma sublime sensação de ser amado,
querendo o momento eternizar.
Sentindo o desejo e o pecado,
sem medos, para te amar.

NOS, numa entrega total sem barreiras,
como a derradeira que iríamos ter.
Como um zangão se entrega a abelha,
sem se importar, que após, vai morrer.

Abrace-me, vamos viver este instante, intensamente.
Outro, nunca mais será igual.
Este, ficará no apogeu das nossas mentes,
como o mais belo, selvagem e sensual.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.







terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Humanos desumanos

















Gritos vêm em ecos das montanhas,
ondas dos mares, em murmúrios desabafam.
A brisa chora de vergonha,
e as terras, de sofridas, estão rachadas.

Animais barbaramente maltratados,
seus habitats estão sendo destruídos,
substâncias químicas os têm envenenados,
e o planeta, aos poucos sucumbindo.

São claros sinais de advertência,
e nos homens, fingimos que não vemos.
Será que temos mesmo inteligência,
ou o egoísmo tornou-nos tão pequenos?

O que dizer aos nossos descendentes?
Não os amamos , o que importa o futuro.
Vergonha? Não mais existe na gente.
Usaremos toda a luz e os deixaremos no escuro.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



"A maior conquista do Ser humano, é voltar a ser humano."
Pedro Ramalho.



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Poesia é arte e cultura. Beijos.



Núcleo do tudo






















Ouço o canto da morte,
a melodia vai me apagando.
As vezes o ouço mais forte,
para diluir meu coração clamando.

O canto vai sumindo com o vento,
quase inaudível se torna.
Resta-me os últimos pensamentos,
percebo, que já não tenho forma.

Silêncio profundo, escuridão.
Cheguei ao vazio, ao nada.
De repente, surge um clarão!
Sinto minha alma iluminada.

Flutuo, já não ando.
No caminho, ouço um grito de liberdade, agudo,
vejo grupos de estrelas supremas se formando.
sem explicação, mistério. Estou no núcleo do tudo.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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A poesia ultrapassa os limites. Beijos.








segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

virtual real























Sinto-a , mesmo distante,
flores, com cheiro de flores.
Sou seu virtual amante,
morro por você de amores.

Estamos conectados,
acaricio sempre seu corpo,
como estivesse a meu lado,
rosto colado com rosto.

Enxugo suas lágrimas quando chora,
nunca a deixo sozinha,
consigo esticar as horas,
para mais uma palavrinha.

Não sei mais se é virtual,
comigo a todo momento.
Quando não, é anormal,
desespero, um tormento.

Compra uma blusa nova,
pede meu parecer.
Estuda pra fazer prova,
começo da matéria, entender.

Mesmo recolhida,
na sua intimidade,
divide segredos da vida,
e dorme sentindo saudade.

O virtual, tornou-se real,
uma outra comunicação do Ser.
Sinto-a tão natural,
quando a amo, sinto prazer.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura. Beijos.











domingo, 13 de dezembro de 2015

Vários tons de vermelho



















A alma amanheceu acinzentada.
Preciso radicalmente a mudar.
Liguei pra a minha Eva amada,
e, convidei-a para pecar.

Tua doce maçã quero comer.
Venhas com batom vermelho,
vinho com cereja, vamos beber.
Amaremos defronte ao espelho,
sensação de duplo prazer.

Na sala o tapete rubro estampado,
enfeitado com pétalas vermelhas,
quero-a sentada a meu lado,
quente, como o fogo da lareira.

Desejo vê-la dançando, selvagem paixão,
mordendo teus lábios até sangrar.
Após, entro na dança. Sinto-a, e, explodimos em emoções.
O cinza saiu e foi com as cinzas da lareira juntar.
Fogo, batom, vinho, cereja, tapete, maçã e corações...
Vários tons de vermelho, ajudaram a minha alma mudar.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

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Poesia é arte e cultura. Beijos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Toque de sensibilidade


















Quanta sensibilidade! O piano e a rosa,
a música e a flor, o som e o cheiro.
Uma harmonia esplendorosa,
a dama e o cavalheiro.

Na suavidade do toque com as mãos,
surge música, e, com ela viajamos ao sonhar,
com amores eternos, guardados em segredo no coração,
os quais, nunca conseguimos amar.

Ao acariciar a rosa delicadamente,
pétala, por pétala, quanta beleza!
Senti o teu cheiro penetrando na mente,
a minha alma inundou de pureza.

O natural e o artificial, mas ambos aguçam os sentidos.
Oh! Bela rosa, o teu cheiro inebriou o meu nariz.
Sóbrio e elegante piano, tua música encantou meus ouvidos.
O artista e sua arte singela, deixaram-me, sutilmente feliz.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura. Beijos.







Será que isso é amor?






















Será que isso é amor?
Usar seu nome em vão,
enfeitando-o com a preferida cor,
egoisticamente em sua função.

Será que isso é amor?
Amar, mas viver com maldades.
Ao próximo, não o ajudas na dor.
E pregar mentiras e falsidades.

Será que isso é amor?
Viver paixões vaidosas,
ao simples não dar valor,
e ceifar a vida de uma rosa.

Não. Isso não é amor.
O amor vem do infinito,
interior ou exterior,
pra consolar os aflitos.

A maior energia do universo,
essência dos bons sentimentos.
Amar, é doar-se sem trocas e manter o coração aberto,
pra sempre compartilhar, os mais doces momentos.

Quem ama, semeia sementes,
sem escolher a terra do chão.
Mas, essa atitude pura e inocente,
brota, cresce e retorna em amor pra o seu coração.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.








quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Além da doçura
















Tamanha serenidade,
concentração da inocência.
Estás, onde não existe a maldade,
em estado de benevolência.

Dormes, meu doce cãozinho,
amanhã iremos brincar.
Adoro quando balanças o rabinho,
ao ver-me na porta chegar.

Aprendi tanto contigo:
Doçura, respeito e fidelidade,
receita pra ser um grande amigo,
e no coraçãozinho só bondade.

Dormes, meu doce cãozinho,
o silêncio não o deixa acordar,
a brisa te faz carinho,
e eu, a te admirar.






Pedro Ramalho.
(Poeta, Membro da Academia de Cultura da Bahia)



Poesia é doçura. Beijos.


Sentidos, substituem sentidos





















Toco-a como um escultor,
ao deslizar as mãos em sua obra prima.
Sinto em cada parte do teu corpo, o odor,
ainda longe, percebo-a, quando aproximas.

Cada tom da tua voz, conheço profundamente.
Sei quando estás triste, alegre, dengosa ou aborrecida,
adapto-me ao teu momento, imediatamente.
És minha visão! Sentido, que nunca tive na vida.

Como és deliciosa! Lábios doces como mel,
mordo-a, como-a, sem pecar,
teus movimentos, levam-me ao céu.
Após, um sublime relaxar.

Sentidos, substituem sentidos,
porém, não dão sentido ao ser.
Mas, aconteceu diferente comigo,
Destes-me os dois sentidos: A minha visão e o meu viver.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.


















terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Viagem com Maryov



























Tarde da noite, ainda escrevia.
Notei que Maryov da porta me olhava,
a tua imagem era a própria poesia,
disse-me baixinho:"Estou apaixonada.

Trouxe-lhe um delicioso chá,
seu rosto parece cansado,
vai fazer-lhe relaxar,
ficarei sentada a seu lado."

Começava a magia da descontração.
sentia o paraíso vindo até mim.
Maryov, era a minha sublime paixão,
o chá e ela levavam-me dali.

Instantes loucos e belos minha mente vivia,
transcendia a cada parte do teu belo corpo,
em movimentos com tão variadas sintonias,
que não sabia se estava certo ou torto, vivo ou morto.

Voltamos ao alvorecer. Maryov, dengosa e faceira,
Impregnava o ar, o cheiro das flores do campo.
O lençol cheio de pedregulhos das estrelas.
Deitamos abraçados. Ainda sob o efeito do encanto.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é magia e encanto. Beijos.













domingo, 6 de dezembro de 2015

A volta de Maria





















O olhar está perdido... Mas sabes onde está.
Sei o que sentes, mesmo de longe,
a saudade afiada faz tua alma sangrar,
de costas, calada, as lágrimas, escondes.

Que bom nesta hora chegar um amigo,
tocar nos cabelos com muito carinho.
Falar no ouvido:Estou aqui contigo,
minha doce Maria, também estou sozinho.

Enxugar teu rosto com as mãos carinhosas,
virar-te de costas, agora contra o mapa.
E, como magia entregar-te uma rosa,
e dizer-te: A noite está fria, vamos sair, eis a tua capa.

Parastes de pensar, a ficha caiu,
agora, em voz alta, começastes a desabafar:
Canalhas! Corruptos! Devolvam o meu Brasil.
Quero um dia, tranquila, com meus filhos, voltar.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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OBS: Foto/inspiração, da minha doce e bela amiga Maria Laura Alves.



Poesia é cultura e arte. Beijos.








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sábado, 5 de dezembro de 2015

Tristeza da ausênsia

















Sua alma transbordando em tristeza,
vagueia pelo campo. Sua vida, perdeu o brilho da vida.
Refletia em seu rosto, mas não ofuscava a beleza.
Tentava segurar a emoção contida.

Ávida por um ombro para desabafar,
ao me ver, vem em minha direção em câmera lenta.
Um abraço muito forte, lágrimas começam a rolar.
Pensei: "O que tanto à atormenta?"

Após o choro, o silêncio profundo.
Deixo-a longamente em meu peito.
E, aos poucos, trago-a de volta ao mundo.
Pergunto-a: "Posso dar jeito?"

Seus olhos passaram a brilhar,
senti o bater mais forte do seu coração.
Disse-me: "Não só pode dar,
é a própria solução.

Minha tristeza é a sua ausência,
nada consegue preencher,
minha alma recolhe-se, não se alimenta.
Ensine-me a viver sem você!"

Abraçados, corações acelerados,
ao ouvido dela falou: "Definitivamente voltei para aqui.
Amo-a, e por você sou amado. Jamais sairei do seu lado."
Ela suspirou! Olhou, sorriu e falou: "Completa-me, assim."





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Sensíveis soldados






















Nossos filhos, são os SOLDADOS,
que vão para a guerra matar.
Filhos, de pais do outro lado.
Apenas jovens com a vida a começar.

A indústria bélica precisa vender,
dinheiro querem ganhar.
Conflitos necessitam manter,
e, novas desarmonias, criar.

Guerrilhas, ódios e violências,
semeiam o medo e o terror.
Querem destruir a essência,
e a suprema força do amor.

Usam o nome divino,
para as manipulações,
moldam seus meninos,
para usá-los em estúpidas ações.

Nossos filhos, são os SOLDADOS.
Alguns conseguem voltar,
inteiros ou mutilados,
mas as mentes destruíram por lá.

Quanto esta imagem fala!
A farda bruta, em um sensível Ser.
O instante, percebe e para,
quiçá, o último ato antes de morrer.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia da Cultura da Bahia)


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Poesia, uma das comunicações do amor. Beijos.








 



segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Bela pintura


























Cheguei há algum tempo, estava a sonhar.
A minha simples sala tornou-se uma pintura,
não quis acordá-la, estou à contemplar,
o belo da bela, que doce loucura!

Sinto-me impuro, pra tanta pureza,
a tinta está fresca, não quero, a tocar,
não posso estragar tamanha beleza,
a visão da arte não precisa falar.

O tempo, pra olhar, parou o instante.
Só o belo e a morte, o conseguem parar.
Gritei pra dentro: "Esta obra suprema é a minha amante!"
O vento parado, nada a movimentar.

De repente! O relógio despertou.
Ela acordou, sorriu para mim,
o tempo saiu, o instante mudou,
e, com voz dengosa chamou: "Amor, sente-aqui."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura. Beijos.



Justiça do amor














Não deixe-me! Confesso que errei.
Pelo nosso amor ainda agonizante,
dei-me um prazo, eu mudarei.
E, com certeza viveremos em outros horizontes.

"Não é fácil pra mim, estou no chão.
Magoaste a minha alma profundamente,
e, despedaçastes meu entregue coração.
Suma!Desapareça da minha vida definitivamente.

Conseguiu destruir dois corações,
SUMA!!! Estou morta pra você."
Lágrimas escorriam de raiva e emoções,
aquele instante, Fridda não queria viver.

Aman, no silêncio dos culpados,
solto-a, e, já não sentia o seu corpo.
Saiu andando, sem rumo, desnorteado,
com a vergonha no rosto.

Cinco anos passaram ligeiro,
o tempo ajudou a cura-los.
Fridda, nunca soube do seu paradeiro,
o castigo conseguiu afasta-lo.

Fridda, agora, com casamento marcado,
providenciava a comemoração.
Aman, não quis mais ninguém ao lado,
era dela seu coração.

Resolveu voltar à cidade,
queria rever os velhos amigos.
Parecia que tinha a mesma idade,
sentia que já tinha pago o castigo.

Ao vê-lo, Mara, sua prima, causadora da despedida,
e agora uma Noviça. Abaixou a cabeça envergonhada.
Dirigiu-se imediatamente a casa de Fridda,
Bateu na porta, Fridda a recebeu, magoada e admirada.

Mara foi logo falando. Hoje, sou uma Noviça, preciso desabafar.
Naquela noite, após a festa, levei Aman para dormir em minha casa.
Tinha bebido muito, carreguei-o até a cama, e, comecei o beijar.
Gostava dele, excitada, fora de mim, quis por ele ser amada.

Joguei-me em cima dele, ele bêbado, balbuciava seu nome,
por ciúme, naquele momento louco, comecei a gritar.
Meu pai acordou, viu-me chorando, apontei e disse: foi aquele homem.
Meu sobrinho! O que ele fez? Tentou a fôrça me amar.

Meu pai, louco de raiva, o levantou e jogou na rua. Canalha!
Aman, atordoado, saiu cambaleando sem rumo.
No outro dia, cidade pequena, notícia ruim se espalha,
foi como soubestes na época, presumo.

Fridda, não acreditava, parecia que estava sonhando.
Disse: Por favor, saia daqui! Destruístes o meu puro amor.
Castigado, inocente, e o pior: Não sabe, que não é culpado.
Fridda não sabia que ele estava aqui, não o via há cinco anos. Desmaiou.

Recuperada, vestiu-se, e de Aman foi a procura.
No caminho, chorava, lembrando o último momento,
Ao dobrar a esquina, encontro de olhares, entregou-se a loucura,
Abraçou-o, beijou-o, e, o relato contou-lhe. Cidade pequena, adeus casamento.

Aman, sem mágoas, nem raiva, sorria e chorava com um criança,
rosto com rosto sentiam-se os mesmos, perceberam que o tempo os ajudou.
Ele a beijava e a dizia que nunca perdera a esperança,
Abraçados, sentiram, que a vida deles que havia parado. Se movimentou.

Agora, só alegria, e curti os cinco anos perdidos.
Fridda, honestamente a seu ex noivo a história relatou.
Não sabiam por onde começar a desfrutar o amor contido,
de mãos dadas, correram. Sentiram a brisa da liberdade. O pesadelo acabou.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Gente meus livros à venda , em promoção, o poeta precisa vender.
In box ou pelo email - pedroramalho1950@gmail.com



Poesia é a mais doce magia. Beijos.








    




















domingo, 29 de novembro de 2015

PEDRO RAMALHO OPINIÃO







Emoticon heart
PEDRO RAMALHO OPINIÃO


"Estamos sempre em movimento, tudo muda, tudo passa, inclusive podemos voltar ao ponto zero.
Mas, existe uma floresta silenciosa crescendo, nos somos uma árvore dela, e os estúpidos não percebem.
Ouvem apenas a queda de uma árvore, mas não têm a sensibilidade de perceber essa floresta em crescimento, a qual ajudará a melhorar a humanidade.
Pensem.
A internet é pessimamente usada por uns, mas nos deu oportunidade de ecoar nossa voz.
Vamos usá-la para defender o planeta, melhorar a educação, reformar a justiça, a política, a saúde , a segurança , o saneamento básico, o transporte coletivo, a justiça social, acabar a discriminação, e compartilhar o conhecimento."



29/11/15.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Encontro


























Estás e não estás, onde estás.
Tua alma vives um outro instante.
Deixastes o teu corpo pra tras,
pois tua mente, encontrou teu amante.

A distância encolheu para ti,
o belo, quando simples, o universo conspira.
Corpo lá, sentimentos e alma aqui,
doe-se, entregue-se, atire-se na mira.

Os instantes quando belos, são rápidos como um disco voador,
mas, os teus, passaram em câmera lenta.
Nada é impossível para o verdadeiro amor,
até o rígido tempo, aumenta.

Amastes, como nunca amou.
Com o choro e a emoção, o beijo de despedida quase o sufocava.
Ao sair, teu amante, deixou uma bela flor,
e tu, satisfeita, voltou pra onde estavas.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias à venda in box ou pelo email -
pedroramalho1950@gmail.com


OBS: Foto para inspiração de minha  bela e doce amiga
          Maria Laura Alves.



Poesia é cultura. Beijos.










sábado, 28 de novembro de 2015

Flores Amarelas
















Emoticon heart
"Amo flores amarelas
São alegres no verão.
e dóceis na primavera.
No outono morrem no chão,
e no inverno fico sem elas,
mas guardo-as no coração."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro Da Academia de Cultura da Bahia)

Continuas Doce


Meu belo rio Doce! Perdão.
Pelo que fizeram contigo.
O homem frio, sem emoção,
o deixou agonizar meu amigo.

Ao meu lado, a doce mulher que nos ama.
A qual, o teu nome nos uniu em canção.
Suas lágrimas escorrem com lama,
mas continuas límpido em seu coração.

Meus filhos vieram aqui,
trazer-lhes a esperança.
Guilherme Theo e Henrique Davi,
um dia verão sua bonança.

Despeço-me de ti,
neste instante de triste beleza.
Rio Doce vais ressurgir,
com a força da mãe natureza.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


OBS: Meu genro é de Governador Valadares, cidade das Minas Gerais, ribeirinha ao rio Doce.
          Ele criou-se à beira do rio Doce.
          Essa poesia fiz como ele estivesse desabafando com seu amigo (o rio),
          junto com sua mulher(minha filha) e os seus filhos(meus netos).



Poesia é cultura. Beijos.

         

Curvas do passado

















Por ser misteriosa, a vida,
torna-se mais atraente.
Coisas muito repetidas,
de repente, surge algo diferente.

Pensamos: Agora não existe mais nada,
Surpresa! O nada vem cheio de tudo.
Transforma o choro em risada,
e o contestador, fica mudo.

Em movimento, o agora.
As vezes encontra-se numa curva com o antes.
Nesse raro instante, olhares se cruzam, perplexos, perguntam-se: Já nos vimos outrora?
Corações acelerados, mas as almas tranquilas comunicam-se: Já fomos amantes.

Que bom não entender os mistérios.
A vida, repete-se, renova-se e movimenta-se em forma geométrica.
O desencontro do passado, quiçá torne-se o encontro mais belo,
e, assim caminha a vida com sua filosofia poética.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A amante do rio



















As águas não são mais iguais,
e, o amante também.
Mas ela adorava a serena paz,
daquele local sem ninguém.

A bela, com elegância saudava o velho rio,
agradecia pelos instantes que o proporcionou.
Chamava-o de amigo, pois nunca
contou o que viu,
e, brincava sempre dizendo: Serás meu próximo amor.

As águas e as horas iam passando,
e, a bela amante, cansada, deitou-se à margem.
Com o barulho das águas, acabou sonhando.
"Estava em um barco, solitária, no rio navegando."

De repente, já escuro, acordou com alguém lhe chamando.
Era um biólogo simpático, que cuidava daquele habitat.
Ao vê-lo chamando-a com tando carinho. A bela foi se aproximando,
abraçou-o e disse-lhe: Cuide-me, estou no seu local, faça sua parte.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.




























Ambas secas






















Ambas estão muito secas,
quiça, em estado de renovação.
Mas a de preto e a pêca,
conversam através do coração.

O frio do inverno rigoroso,
faz a plantinha tremer.
A falta de um amor caloroso,
faz a mulher sofrer.

unem-se por uma certeza.
Precisam viver com alegria.
Uma, depende da natureza,
a outra, preencher a vida vazia.

No encontro triste e belo,
houve trocas de esperanças.
A mulher disse: "Está acabando o inverno,"
a plantinha respondeu: "A felicidade o alcança."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.














Libere o que sentes






















Mentes estão tão ausentes...
Pensamentos em outros lugares,
sentidos anestesiados, dementes,
relacionamento, nos ares.

Não adianta o corpo mostrar,
a visão está ofuscada.
o tato não sente, o tocar,
e as bocas permanecem caladas.

O belo, atingido na alma,
pois já não desperta atenção.
Sente-se numa platéia sem palmas,
após uma apresentação.

Nadar contra a correnteza,
e, não liberar o que sentes.
Jamais conhecerás a beleza,
serás um escravo pra sempre.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias à venda quase de graça
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Poesia é cultura. Beijos

















quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Eva ou a maçã?






















Será que Adão comeu mesmo a maçã,
Ou Eva a mordeu pra enganar?
Com medo de se tornar pagã,
e o Senhor do paraíso os expulsar.

Mas, pouco adiantou,
era bela e sensual.
Adão logo se encantou,
perdeu o emocional.

Numa noite chuvosa,
encontrou a criatura dengosa.
Com fome, e a caverna nas trevas,
comeu logo a maçã e saciou-se com Eva.

A noite foi uma beleza,
com o delicioso pecado.
Do castigo, tinham certeza,
rigoroso. Apenas tinham se amado.







Pedro Ramalho.
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Levanta-te!

















Minha vida está em pedaços,
sinto-me sem forças pra nada.
Ah! Sucesso cruel. Levou-me ao fracasso,
sou uma jovem acabada.

Assim criam nossos jovens.
Com o sucesso, tudo a ti.
Destruindo os que não sobem,
revoltando-os contra si.

Eis um depoimento,
de uma jovem tão normal.
Mas vive em sofrimento,
achando-se anormal.

Talento, todos têm.
Mas como a mente é imensa,
precisamos pesquisar de onde vem,
para obter a recompensa.

Levanta-te! Tu não tens nada,
sorria, chegue até aqui.
Sucesso, uma competição inventada.
O importante é ser feliz.






Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A procura de mim





















Com a música que ouvia em meu canto,
viajei a procura de mim.
A vida perdeu o encanto,
minha alma foi embora daqui.

Muitas futilidades,
escassez do puro amor.
Impregnaram a maldade,
e, o rio Doce, amargou.

O homem deixou de ser humano,
ao perder a sensibilidade.
A cruel ganância acabou triunfando,
e, vai destruindo o planeta. Oh!Triste realidade.

Encontrei a minha alma,
estava num um campo, feliz.
Ao ver-me, disse-me com calma:
"Nosso lugar é aqui."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.





sábado, 21 de novembro de 2015

O sonho acabou





















Na mesa, um cálice com vinho e um punhal,
aquilo não saia da sua mente.
Nada mais era igual,
a inofensiva amante, agora uma venenosa serpente!

Lágrimas de tristeza e ódio, escorriam sem parar,
a sua vida tinha acabado.
O que pensava em fazer, nada iria mudar,
porém, se sentiria vingado.

Cada gole que bebia, o deixava mais aflito,
quase não se continha, quando pensava nela.
O choro de tão alto, ia transformando-se em grito,
ao lembrar que estava a destruir uma vida tão bela.

De repente, sentiu a mão dela o tocar.
O punhal na mão, junto com o ódio inteiro,
a tragédia ia se consumar.
Acorda amor, desse louco pesadelo!

Chorando a olhou com tanta alegria,
pensou em John Lennon, "o sonho acabou".
Ela, sem entender , também sorria,
refeito e aliviado, ele demoradamente o abraçou.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Asas do pecado















Em um canto,
pensamento profano.
Quiçá, um pecado santo,
nas Escrituras, por engano.

Em outro canto,
num local bem distante.
Estava o meu encanto,
minha doce e bela amante.

Nos amamos por telepatia,
através dos pensamentos,
em uma mesma sintonia...
Como a Brisa ama o Vento.

Como é pecado, se é irreal?
Porém, é supremo o nosso sentir.
O irreal, no seu instante real
nos faz chorar, amar e sorrir.






Pedro Ramalho.
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A poesia transcende. Beijos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Falta, faz falta













Pronto! Nada mais me falta.
Minha vida está completa.
Gritei numa euforia exacerbada,
acabaram as minhas metas!

Imediatamente voltei a pensar:
Agora que tenho tudo,
e, nada preciso buscar.
Ficarei totalmente mudo,
pois nada preciso falar.

Levantei bem devagar,
e, a minha vida completa, abri.
Comecei a esvaziar,
peguei-me a sorrir.

Deixei-a quase vazia.
E, falando em voz bem alta,
transmitindo muito alegria,
disse: Que falta faz, sentir falta...






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Atrocidades, normais















Lama em correnteza destruíram a natureza e a paz.
Irresponsabilidades e descasos nas Minas Gerais.
Tiros de terroristas mataram inocentes e a esperança.
A intolerância e o medo apavoraram a França.

O fanatismo e a ganância,
bandeiras de poderes atuais.
Sustentados pela ignorância,
tornaram atrocidades, normais.

Hoje, manipula o poder,
a parte podre do homem.
A publicidade o ajuda se manter.
Alienando a sociedade que consome.

Os nossos filhos vão pensar:
Porque pais tão negligentes?
Ou, lágrimas vão derramar,
entre lamas e tiros potentes?






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.







terça-feira, 17 de novembro de 2015

A força do amor

















Olhares sublimes,
amor infinito...
O gesto define,
num carinho tão bonito.

A mãe dócil e bela,
lembra uma flor.
O filho com ela,
transborda de amor.

A suavidade focada,
num momento tão puro.
Não precisa palavras,
a imagem diz tudo.

O amor maternal,
é algo tão sagrado,
que gera a paz mundial
se for compartilhado.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Foto/inspiração: Minha doce e bela amiga Jéssica Lycia, com o seu lindo filho.



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Poesia é cultura. Beijos.







segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ouça!

















Tento tocar em seu rosto,
mas minha mão não consegue.
Sinto um desconforto,
a minha alma impede.

Enquanto eu vivia o agora,
tu, paravas no tempo.
Continuastes a mesma por fora,
mas não mudastes por dentro.

Cobranças autoritárias,
moldagem da sua verdade.
Não ouves, apenas falas,
criastes a sua realidade .

Talvez se parasses pra ouvir,
estivesse tudo melhor.
Mas, com a vida vais descobrir,
um jeito de não ficar só.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia, a comunicação mais linda pra chegar a ti.








quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Jeans rasgado














Adoro jeans rasgado,
mostra o belo em pedaços.
Lugares quase sagrados,
no mais cobiçado espaço.

Ao andar cheia de graça,
observo o encontro dos tecidos.
O azul desbotado da calça,
com o dourado do teu corpo sensível.

Deitas num campo florido,
teus seios, são da blusa, os botões.
Tornando-a o pecado mais vivo,
e, a mais bela das visões.

Toco em teus lábios com uma flor,
sinto-a entregue a meu lado.
Proporciono-lhe o mais louco amor,
graças ao teu jeans rasgado .

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

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Poesia, uma comunicação de amor. Beijos.