sábado, 5 de dezembro de 2015

Tristeza da ausênsia

















Sua alma transbordando em tristeza,
vagueia pelo campo. Sua vida, perdeu o brilho da vida.
Refletia em seu rosto, mas não ofuscava a beleza.
Tentava segurar a emoção contida.

Ávida por um ombro para desabafar,
ao me ver, vem em minha direção em câmera lenta.
Um abraço muito forte, lágrimas começam a rolar.
Pensei: "O que tanto à atormenta?"

Após o choro, o silêncio profundo.
Deixo-a longamente em meu peito.
E, aos poucos, trago-a de volta ao mundo.
Pergunto-a: "Posso dar jeito?"

Seus olhos passaram a brilhar,
senti o bater mais forte do seu coração.
Disse-me: "Não só pode dar,
é a própria solução.

Minha tristeza é a sua ausência,
nada consegue preencher,
minha alma recolhe-se, não se alimenta.
Ensine-me a viver sem você!"

Abraçados, corações acelerados,
ao ouvido dela falou: "Definitivamente voltei para aqui.
Amo-a, e por você sou amado. Jamais sairei do seu lado."
Ela suspirou! Olhou, sorriu e falou: "Completa-me, assim."





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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pedroramalho1950@gmail.com



Poesia é cultura. Beijos.





















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