terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Núcleo do tudo






















Ouço o canto da morte,
a melodia vai me apagando.
As vezes o ouço mais forte,
para diluir meu coração clamando.

O canto vai sumindo com o vento,
quase inaudível se torna.
Resta-me os últimos pensamentos,
percebo, que já não tenho forma.

Silêncio profundo, escuridão.
Cheguei ao vazio, ao nada.
De repente, surge um clarão!
Sinto minha alma iluminada.

Flutuo, já não ando.
No caminho, ouço um grito de liberdade, agudo,
vejo grupos de estrelas supremas se formando.
sem explicação, mistério. Estou no núcleo do tudo.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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pedroramalho1950@gmail.com



A poesia ultrapassa os limites. Beijos.








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