quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Sensíveis soldados






















Nossos filhos, são os SOLDADOS,
que vão para a guerra matar.
Filhos, de pais do outro lado.
Apenas jovens com a vida a começar.

A indústria bélica precisa vender,
dinheiro querem ganhar.
Conflitos necessitam manter,
e, novas desarmonias, criar.

Guerrilhas, ódios e violências,
semeiam o medo e o terror.
Querem destruir a essência,
e a suprema força do amor.

Usam o nome divino,
para as manipulações,
moldam seus meninos,
para usá-los em estúpidas ações.

Nossos filhos, são os SOLDADOS.
Alguns conseguem voltar,
inteiros ou mutilados,
mas as mentes destruíram por lá.

Quanto esta imagem fala!
A farda bruta, em um sensível Ser.
O instante, percebe e para,
quiçá, o último ato antes de morrer.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia da Cultura da Bahia)


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pedroramalho1950@gmail.com


Poesia, uma das comunicações do amor. Beijos.








 



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