Ao olhar-me no espelho,
vi marcas em minha face,
manchas brancas, e vermelhas,
a verdade sem disfarce.
vi marcas em minha face,
manchas brancas, e vermelhas,
a verdade sem disfarce.
Ali, estava minha vida.
Mapa da minha existência,
cicatrizes das minhas feridas,
resumo da minha essência.
Mapa da minha existência,
cicatrizes das minhas feridas,
resumo da minha essência.
Que adiantaria esconder?
Mataria a minha história.
O que fizesse desaparecer,
ficaria vivo na memória.
Mataria a minha história.
O que fizesse desaparecer,
ficaria vivo na memória.
Aproveito meus traços marcados,
pra refletir, cada tracinho.
Saberei, o que por mim não foi mudado,
e, mudarei aos pouquinhos.
pra refletir, cada tracinho.
Saberei, o que por mim não foi mudado,
e, mudarei aos pouquinhos.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
Poesia é arte e cultura.