segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Bela pintura


























Cheguei há algum tempo, estava a sonhar.
A minha simples sala tornou-se uma pintura,
não quis acordá-la, estou à contemplar,
o belo da bela, que doce loucura!

Sinto-me impuro, pra tanta pureza,
a tinta está fresca, não quero, a tocar,
não posso estragar tamanha beleza,
a visão da arte não precisa falar.

O tempo, pra olhar, parou o instante.
Só o belo e a morte, o conseguem parar.
Gritei pra dentro: "Esta obra suprema é a minha amante!"
O vento parado, nada a movimentar.

De repente! O relógio despertou.
Ela acordou, sorriu para mim,
o tempo saiu, o instante mudou,
e, com voz dengosa chamou: "Amor, sente-aqui."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias à venda in box ou pelo email -
pedroramalho1950@gmail.com



Poesia é arte e cultura. Beijos.



Justiça do amor














Não deixe-me! Confesso que errei.
Pelo nosso amor ainda agonizante,
dei-me um prazo, eu mudarei.
E, com certeza viveremos em outros horizontes.

"Não é fácil pra mim, estou no chão.
Magoaste a minha alma profundamente,
e, despedaçastes meu entregue coração.
Suma!Desapareça da minha vida definitivamente.

Conseguiu destruir dois corações,
SUMA!!! Estou morta pra você."
Lágrimas escorriam de raiva e emoções,
aquele instante, Fridda não queria viver.

Aman, no silêncio dos culpados,
solto-a, e, já não sentia o seu corpo.
Saiu andando, sem rumo, desnorteado,
com a vergonha no rosto.

Cinco anos passaram ligeiro,
o tempo ajudou a cura-los.
Fridda, nunca soube do seu paradeiro,
o castigo conseguiu afasta-lo.

Fridda, agora, com casamento marcado,
providenciava a comemoração.
Aman, não quis mais ninguém ao lado,
era dela seu coração.

Resolveu voltar à cidade,
queria rever os velhos amigos.
Parecia que tinha a mesma idade,
sentia que já tinha pago o castigo.

Ao vê-lo, Mara, sua prima, causadora da despedida,
e agora uma Noviça. Abaixou a cabeça envergonhada.
Dirigiu-se imediatamente a casa de Fridda,
Bateu na porta, Fridda a recebeu, magoada e admirada.

Mara foi logo falando. Hoje, sou uma Noviça, preciso desabafar.
Naquela noite, após a festa, levei Aman para dormir em minha casa.
Tinha bebido muito, carreguei-o até a cama, e, comecei o beijar.
Gostava dele, excitada, fora de mim, quis por ele ser amada.

Joguei-me em cima dele, ele bêbado, balbuciava seu nome,
por ciúme, naquele momento louco, comecei a gritar.
Meu pai acordou, viu-me chorando, apontei e disse: foi aquele homem.
Meu sobrinho! O que ele fez? Tentou a fôrça me amar.

Meu pai, louco de raiva, o levantou e jogou na rua. Canalha!
Aman, atordoado, saiu cambaleando sem rumo.
No outro dia, cidade pequena, notícia ruim se espalha,
foi como soubestes na época, presumo.

Fridda, não acreditava, parecia que estava sonhando.
Disse: Por favor, saia daqui! Destruístes o meu puro amor.
Castigado, inocente, e o pior: Não sabe, que não é culpado.
Fridda não sabia que ele estava aqui, não o via há cinco anos. Desmaiou.

Recuperada, vestiu-se, e de Aman foi a procura.
No caminho, chorava, lembrando o último momento,
Ao dobrar a esquina, encontro de olhares, entregou-se a loucura,
Abraçou-o, beijou-o, e, o relato contou-lhe. Cidade pequena, adeus casamento.

Aman, sem mágoas, nem raiva, sorria e chorava com um criança,
rosto com rosto sentiam-se os mesmos, perceberam que o tempo os ajudou.
Ele a beijava e a dizia que nunca perdera a esperança,
Abraçados, sentiram, que a vida deles que havia parado. Se movimentou.

Agora, só alegria, e curti os cinco anos perdidos.
Fridda, honestamente a seu ex noivo a história relatou.
Não sabiam por onde começar a desfrutar o amor contido,
de mãos dadas, correram. Sentiram a brisa da liberdade. O pesadelo acabou.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Gente meus livros à venda , em promoção, o poeta precisa vender.
In box ou pelo email - pedroramalho1950@gmail.com



Poesia é a mais doce magia. Beijos.








    




















domingo, 29 de novembro de 2015

PEDRO RAMALHO OPINIÃO







Emoticon heart
PEDRO RAMALHO OPINIÃO


"Estamos sempre em movimento, tudo muda, tudo passa, inclusive podemos voltar ao ponto zero.
Mas, existe uma floresta silenciosa crescendo, nos somos uma árvore dela, e os estúpidos não percebem.
Ouvem apenas a queda de uma árvore, mas não têm a sensibilidade de perceber essa floresta em crescimento, a qual ajudará a melhorar a humanidade.
Pensem.
A internet é pessimamente usada por uns, mas nos deu oportunidade de ecoar nossa voz.
Vamos usá-la para defender o planeta, melhorar a educação, reformar a justiça, a política, a saúde , a segurança , o saneamento básico, o transporte coletivo, a justiça social, acabar a discriminação, e compartilhar o conhecimento."



29/11/15.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Encontro


























Estás e não estás, onde estás.
Tua alma vives um outro instante.
Deixastes o teu corpo pra tras,
pois tua mente, encontrou teu amante.

A distância encolheu para ti,
o belo, quando simples, o universo conspira.
Corpo lá, sentimentos e alma aqui,
doe-se, entregue-se, atire-se na mira.

Os instantes quando belos, são rápidos como um disco voador,
mas, os teus, passaram em câmera lenta.
Nada é impossível para o verdadeiro amor,
até o rígido tempo, aumenta.

Amastes, como nunca amou.
Com o choro e a emoção, o beijo de despedida quase o sufocava.
Ao sair, teu amante, deixou uma bela flor,
e tu, satisfeita, voltou pra onde estavas.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias à venda in box ou pelo email -
pedroramalho1950@gmail.com


OBS: Foto para inspiração de minha  bela e doce amiga
          Maria Laura Alves.



Poesia é cultura. Beijos.










sábado, 28 de novembro de 2015

Flores Amarelas
















Emoticon heart
"Amo flores amarelas
São alegres no verão.
e dóceis na primavera.
No outono morrem no chão,
e no inverno fico sem elas,
mas guardo-as no coração."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro Da Academia de Cultura da Bahia)

Continuas Doce


Meu belo rio Doce! Perdão.
Pelo que fizeram contigo.
O homem frio, sem emoção,
o deixou agonizar meu amigo.

Ao meu lado, a doce mulher que nos ama.
A qual, o teu nome nos uniu em canção.
Suas lágrimas escorrem com lama,
mas continuas límpido em seu coração.

Meus filhos vieram aqui,
trazer-lhes a esperança.
Guilherme Theo e Henrique Davi,
um dia verão sua bonança.

Despeço-me de ti,
neste instante de triste beleza.
Rio Doce vais ressurgir,
com a força da mãe natureza.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


OBS: Meu genro é de Governador Valadares, cidade das Minas Gerais, ribeirinha ao rio Doce.
          Ele criou-se à beira do rio Doce.
          Essa poesia fiz como ele estivesse desabafando com seu amigo (o rio),
          junto com sua mulher(minha filha) e os seus filhos(meus netos).



Poesia é cultura. Beijos.

         

Curvas do passado

















Por ser misteriosa, a vida,
torna-se mais atraente.
Coisas muito repetidas,
de repente, surge algo diferente.

Pensamos: Agora não existe mais nada,
Surpresa! O nada vem cheio de tudo.
Transforma o choro em risada,
e o contestador, fica mudo.

Em movimento, o agora.
As vezes encontra-se numa curva com o antes.
Nesse raro instante, olhares se cruzam, perplexos, perguntam-se: Já nos vimos outrora?
Corações acelerados, mas as almas tranquilas comunicam-se: Já fomos amantes.

Que bom não entender os mistérios.
A vida, repete-se, renova-se e movimenta-se em forma geométrica.
O desencontro do passado, quiçá torne-se o encontro mais belo,
e, assim caminha a vida com sua filosofia poética.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A amante do rio



















As águas não são mais iguais,
e, o amante também.
Mas ela adorava a serena paz,
daquele local sem ninguém.

A bela, com elegância saudava o velho rio,
agradecia pelos instantes que o proporcionou.
Chamava-o de amigo, pois nunca
contou o que viu,
e, brincava sempre dizendo: Serás meu próximo amor.

As águas e as horas iam passando,
e, a bela amante, cansada, deitou-se à margem.
Com o barulho das águas, acabou sonhando.
"Estava em um barco, solitária, no rio navegando."

De repente, já escuro, acordou com alguém lhe chamando.
Era um biólogo simpático, que cuidava daquele habitat.
Ao vê-lo chamando-a com tando carinho. A bela foi se aproximando,
abraçou-o e disse-lhe: Cuide-me, estou no seu local, faça sua parte.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.




























Ambas secas






















Ambas estão muito secas,
quiça, em estado de renovação.
Mas a de preto e a pêca,
conversam através do coração.

O frio do inverno rigoroso,
faz a plantinha tremer.
A falta de um amor caloroso,
faz a mulher sofrer.

unem-se por uma certeza.
Precisam viver com alegria.
Uma, depende da natureza,
a outra, preencher a vida vazia.

No encontro triste e belo,
houve trocas de esperanças.
A mulher disse: "Está acabando o inverno,"
a plantinha respondeu: "A felicidade o alcança."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.














Libere o que sentes






















Mentes estão tão ausentes...
Pensamentos em outros lugares,
sentidos anestesiados, dementes,
relacionamento, nos ares.

Não adianta o corpo mostrar,
a visão está ofuscada.
o tato não sente, o tocar,
e as bocas permanecem caladas.

O belo, atingido na alma,
pois já não desperta atenção.
Sente-se numa platéia sem palmas,
após uma apresentação.

Nadar contra a correnteza,
e, não liberar o que sentes.
Jamais conhecerás a beleza,
serás um escravo pra sempre.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias à venda quase de graça
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Poesia é cultura. Beijos

















quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Eva ou a maçã?






















Será que Adão comeu mesmo a maçã,
Ou Eva a mordeu pra enganar?
Com medo de se tornar pagã,
e o Senhor do paraíso os expulsar.

Mas, pouco adiantou,
era bela e sensual.
Adão logo se encantou,
perdeu o emocional.

Numa noite chuvosa,
encontrou a criatura dengosa.
Com fome, e a caverna nas trevas,
comeu logo a maçã e saciou-se com Eva.

A noite foi uma beleza,
com o delicioso pecado.
Do castigo, tinham certeza,
rigoroso. Apenas tinham se amado.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.

Levanta-te!

















Minha vida está em pedaços,
sinto-me sem forças pra nada.
Ah! Sucesso cruel. Levou-me ao fracasso,
sou uma jovem acabada.

Assim criam nossos jovens.
Com o sucesso, tudo a ti.
Destruindo os que não sobem,
revoltando-os contra si.

Eis um depoimento,
de uma jovem tão normal.
Mas vive em sofrimento,
achando-se anormal.

Talento, todos têm.
Mas como a mente é imensa,
precisamos pesquisar de onde vem,
para obter a recompensa.

Levanta-te! Tu não tens nada,
sorria, chegue até aqui.
Sucesso, uma competição inventada.
O importante é ser feliz.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A procura de mim





















Com a música que ouvia em meu canto,
viajei a procura de mim.
A vida perdeu o encanto,
minha alma foi embora daqui.

Muitas futilidades,
escassez do puro amor.
Impregnaram a maldade,
e, o rio Doce, amargou.

O homem deixou de ser humano,
ao perder a sensibilidade.
A cruel ganância acabou triunfando,
e, vai destruindo o planeta. Oh!Triste realidade.

Encontrei a minha alma,
estava num um campo, feliz.
Ao ver-me, disse-me com calma:
"Nosso lugar é aqui."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.





sábado, 21 de novembro de 2015

O sonho acabou





















Na mesa, um cálice com vinho e um punhal,
aquilo não saia da sua mente.
Nada mais era igual,
a inofensiva amante, agora uma venenosa serpente!

Lágrimas de tristeza e ódio, escorriam sem parar,
a sua vida tinha acabado.
O que pensava em fazer, nada iria mudar,
porém, se sentiria vingado.

Cada gole que bebia, o deixava mais aflito,
quase não se continha, quando pensava nela.
O choro de tão alto, ia transformando-se em grito,
ao lembrar que estava a destruir uma vida tão bela.

De repente, sentiu a mão dela o tocar.
O punhal na mão, junto com o ódio inteiro,
a tragédia ia se consumar.
Acorda amor, desse louco pesadelo!

Chorando a olhou com tanta alegria,
pensou em John Lennon, "o sonho acabou".
Ela, sem entender , também sorria,
refeito e aliviado, ele demoradamente o abraçou.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Asas do pecado















Em um canto,
pensamento profano.
Quiçá, um pecado santo,
nas Escrituras, por engano.

Em outro canto,
num local bem distante.
Estava o meu encanto,
minha doce e bela amante.

Nos amamos por telepatia,
através dos pensamentos,
em uma mesma sintonia...
Como a Brisa ama o Vento.

Como é pecado, se é irreal?
Porém, é supremo o nosso sentir.
O irreal, no seu instante real
nos faz chorar, amar e sorrir.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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A poesia transcende. Beijos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Falta, faz falta













Pronto! Nada mais me falta.
Minha vida está completa.
Gritei numa euforia exacerbada,
acabaram as minhas metas!

Imediatamente voltei a pensar:
Agora que tenho tudo,
e, nada preciso buscar.
Ficarei totalmente mudo,
pois nada preciso falar.

Levantei bem devagar,
e, a minha vida completa, abri.
Comecei a esvaziar,
peguei-me a sorrir.

Deixei-a quase vazia.
E, falando em voz bem alta,
transmitindo muito alegria,
disse: Que falta faz, sentir falta...






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meus livros de poesias estão à venda in box ou pelo email -
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Poesia é cultura. Beijos.












Atrocidades, normais















Lama em correnteza destruíram a natureza e a paz.
Irresponsabilidades e descasos nas Minas Gerais.
Tiros de terroristas mataram inocentes e a esperança.
A intolerância e o medo apavoraram a França.

O fanatismo e a ganância,
bandeiras de poderes atuais.
Sustentados pela ignorância,
tornaram atrocidades, normais.

Hoje, manipula o poder,
a parte podre do homem.
A publicidade o ajuda se manter.
Alienando a sociedade que consome.

Os nossos filhos vão pensar:
Porque pais tão negligentes?
Ou, lágrimas vão derramar,
entre lamas e tiros potentes?






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura. Beijos.







terça-feira, 17 de novembro de 2015

A força do amor

















Olhares sublimes,
amor infinito...
O gesto define,
num carinho tão bonito.

A mãe dócil e bela,
lembra uma flor.
O filho com ela,
transborda de amor.

A suavidade focada,
num momento tão puro.
Não precisa palavras,
a imagem diz tudo.

O amor maternal,
é algo tão sagrado,
que gera a paz mundial
se for compartilhado.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Foto/inspiração: Minha doce e bela amiga Jéssica Lycia, com o seu lindo filho.



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Poesia é cultura. Beijos.







segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ouça!

















Tento tocar em seu rosto,
mas minha mão não consegue.
Sinto um desconforto,
a minha alma impede.

Enquanto eu vivia o agora,
tu, paravas no tempo.
Continuastes a mesma por fora,
mas não mudastes por dentro.

Cobranças autoritárias,
moldagem da sua verdade.
Não ouves, apenas falas,
criastes a sua realidade .

Talvez se parasses pra ouvir,
estivesse tudo melhor.
Mas, com a vida vais descobrir,
um jeito de não ficar só.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia, a comunicação mais linda pra chegar a ti.








quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Jeans rasgado














Adoro jeans rasgado,
mostra o belo em pedaços.
Lugares quase sagrados,
no mais cobiçado espaço.

Ao andar cheia de graça,
observo o encontro dos tecidos.
O azul desbotado da calça,
com o dourado do teu corpo sensível.

Deitas num campo florido,
teus seios, são da blusa, os botões.
Tornando-a o pecado mais vivo,
e, a mais bela das visões.

Toco em teus lábios com uma flor,
sinto-a entregue a meu lado.
Proporciono-lhe o mais louco amor,
graças ao teu jeans rasgado .

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

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Poesia, uma comunicação de amor. Beijos.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

O instante, esperou
















Quebrava o silêncio, os teus gritos,
abafados com um beijo selvagem.
A cama era o palco do rito,
e o espelho refletia a imagem.

Os corpos dançavam ritmicamente,
como um eletrocardiograma normal.
Arritmias, de repente.
O movimento ficava anormal.

Pareces uma deusa sagrada,
ao vê-la à luz da lua.
O belo em cor prateada,
estavas completamente nua.

Usamos todos os nossos sentidos.
Além do limite, chegamos.
O instante ficou mais comprido,
só mudou, quando acabamos.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia, uma das comunicações do amor. Beijos.



Frase do poeta Pedro Ramalho



Emoticon heart
"Pensamentos viajam em forma de ondas emitidas pelo cérebro.
Se tivermos na mesma sintonia, captamos.
A partir daí, podemos sentir qualquer sensação.
Inclusive amar."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é magia. Beijos.

Frase do poeta Pedro Ramalho






















Emoticon heart

"De repente, acontece. 
Se jogue com vento, ele conhece todos os 
caminhos..."

Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia, uma das comunicações do amor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A mulher e a terra

















Ambas doam seus ventres,
para a semente germinar.
Mesmo que falte o sustente,
elas, serão o sustentar.

Mulher e terra.
Sagrada missão de ser mãe.
Com elas, a vida nunca se encerra,
são Sóis que nunca se poem.

Sublimes! Geradoras da vida.
As vezes, tão maltratadas.
Mas curam as suas feridas,
com o amor, e mais nada.

Mulher e terra.
As mais nobres criações.
Belas e grandiosas como os mares e as serras,
fontes: Da vida e das nossas paixões.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia, uma das comunicações do amor.









domingo, 8 de novembro de 2015

Simplesmente bela






















Cabelos ruivos e compridos,
realçavam a sua pele bem clara.
Sentada, com um lindo vestido,
e nas mãos um livro, a absorvia, concentrada.

Absorta na leitura,
palavras fluíam em sua mente.
Buscava sempre a cultura,
daí brotavam suas sementes.

As árvores, as flores, o vento e os animais,
são as suas doces companhias.
O ambiente é de pura paz,
uma suave harmonia.

Perfeita integração,
entre a natureza e ela.
A criadora e a criação.
Numa união, simplesmente bela.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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OBS: Foto inspiração da minha bela amiga Luana Dias.



Poesia é cultura. Beijos.






Desfocada l













Chega devagar a minha retina,
o disforme, vai adquirindo formas.
A imagem do todo me fascina,
o primor parece que a contorna.

Atiça a minha imaginação,
começo aos poucos percebê-la.
Como uma deusa na escuridão,
admirando as luzes das estrelas.

Vejo seu corpo em pedaços só do belo,
juntando-se e transformando-a na perfeição.
Chego mais perto e acaricia-lo é o que mais quero,
mas, sinto-me preso pela emoção.

De repente, a luz do meu olhar,
atinge fulminante seu coração.
A bela deusa sorria sem parar,
estava nos braços da paixão.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



OBS: Inspiração e foto da bela e doce amiga Luana Dias.


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Poesia é cultura. Beijos.


sábado, 7 de novembro de 2015

Viagem do poeta















Emoticon heart
" Viajo com meus pensamentos, eles levam-me onde quero.
Portanto não se iluda, já estive com você."


Beijo com doçura,


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é magia.

Nada mais...














Chega! Definitivamente terminou.
A esperança acabou de morrer,
a distância entre nos aumentou,
agora, só nos resta viver.

Não existe mais o talvez,
o caminho será o traçado.
O novo, terá a sua vez,
estamos desvinculados.

As minhas penas cresceram,
treinei e aprendi a voar.
As dúvidas desapareceram,
nenhum nó a desatar.

Do alto enxergo diferente,
sigo sereno e confiante,
sem mágoas ou problemas na mente,
o instante, mudou de instante.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Suave esquentar


















Quero senti o teu cheiro,
tocá-la suavemente.
Acariciar teus cabelos,
e, abraçá-la, simplesmente.

Beijar docemente o teu rosto,
acalmar-me em tua pele macia.
Deslizar meus dedos em teu corpo,
e, realizar minhas fantasias.

Mas, ao olhar o teu olhar de paixão,
sinto o estrago que faz,
rasgas o meu coração,
e, tiras a minha alma da paz.

Epa! O fogo pegou, corpos a aquecer.
Beijo selvagemente teus lábios.
Faço-a enlouquecer.
E, aos poucos, novamente relaxados...








Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.





quarta-feira, 4 de novembro de 2015

De volta para o passado













Caminhava pela floresta,
observava a cada detalhe.
Andava sem muita pressa,
seguia a minha curiosidade.

Percebi que estava perdido,
numa estrada que não conhecia.
O grupo havia seguido,
gritei, mas ninguém ouvia.

Parei, e, sentei pra pensar.
A noite estava a caminho.
Ouvi uma bela voz perguntar:
"O que faz aqui sozinho?"

Ao olhar, não acreditei!
Defronte a uma bela princesa,
Pra responder, gaguejei,
per...perdido com toda certeza.

Sorrindo, respondeu:
"Vou tira-lo daqui."
Pensei: Será que sou mesmo eu,
ou, quiçá enlouqueci?

Tocou suavemente em meu rosto,
e disse: "Estou morando aqui.
Vim de um passado já morto,
buscar o amor que perdi.

Há tempos , sumiu nesta floresta.
Pensei que era ele, quando de longe o vi.
Mas, vamos embora depressa,
senão escurece aqui."

Os olhares, nos unia,
estávamos encantados.
Lembrei-me! No passado fostes minha,
e o destino tinha-nos encontrado.

De repente, enlouquecidos, nos abraçamos.
Começamos a subir, olhávamos a floresta, calados.
Vimos do alto o grupo me procurando.
O amor nos levava, de volta para o passado.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é magia.








terça-feira, 3 de novembro de 2015

O planeta pede socorro























Emoticon heart


" Amigos e lindas amigas, toda noite, ao começar a
madrugada, quando o barulho dorme, ouço o
planeta Terra pedindo socorro.
Seus gritos agonizantes são trazidos pelo vento.
Mas, o homem que o destrói está dormindo confortável e
insensível.
Pergunto eu: Que inteligência é essa que destrói o próprio
habitat?
Vive no máximo com qualidade de vida, até 80 anos, e a
riqueza que acumulou, será que leva ao morrer?
E seus filhos e netos, como vão viver, em um planeta
arrasado?
Gente, nos vamos ajudar a salvar nosso planeta, nosso
habitat, nossa amiga natureza, nossos animais e nossos filhos.
Usem um pouco da internet para fazer algo de útil para
ajudar.
Exemplos:
- Criar um site para defender essa causa.
- Apoiar uma ONG que já esteja na causa.
- Tirar fotos de qualquer indício de maltrato á natureza e
postar.
Assim, unidos, salvaremos nosso planeta Terra.
Hoje tenho certeza que ele vai nos agradecer, pelo primeiro passo dado.
Concordam?
Sem medos, vamos a luta?
Façamos a nossa parte.
A causa é de todos e pensem em seus filhos e netos.
Se eu abrir uma página, vocês ajudam-me? Prometem?

Nosso planeta conta conosco para salva-lo, ainda há tempo."

Beijos,


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


E, fundador da página: " O planeta pede socorro"
OBS: Sugestão do nome, que acham?
OPINEM, É COISA SÉRIA.

Separação
















Quebrou o encanto,
de um mundo só nosso.
Segredos do canto,
onde o tudo aqui posso.

Agora, mundos diferentes,
quiçá um pouco artificial.
Mudanças nas mentes,
nada mais será igual.

Se juntar, fica torto,
faltará um pedaço.
O encanto está morto,
não existe mais laço.

Vidas caminham paralelas.
mas nunca se encontram, jamais.
E, se tu não és mais aquela,
eu, também não sou mais.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meus livros de poesias à venda in box ou pelo email -
pedroramalho1950@gmail.com


Poesia é cultura.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Deixe-a viver


















"Porque colhestes esta flor?
Para apenas ti, admirar sua beleza?
Oh! A deixastes ferida e com dor,
e, com o seu egoísmo, tirastes uma
artista do palco público da natureza."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Poesia é ternura. Beijos.

Frase do poeta Pedro Ramalho




<3



" Morrerás sem saber quem és, se nunca quebrares as tuas moldagens."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Poesia é cultura. Beijos.

Frase do poeta Pedro Ramalho




<3


" A pior ausência, é a presença despercebida."



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Beijos,


Poesia é cultura.

Assim fui...

















Eu prego o amor,
não tenho preconceitos.
Aprendo com a dor,
mas sou imperfeito.

Procuro ser justo,
porém não sou santo.
Como está, me assusto,
acabaram o encanto.

Não existe a verdade,
apenas normas criadas.
Por isso amo a liberdade,
pois a regra é o nada.

O tudo acabou,
agora, apenas pedaços.
O planeta chorou,
só queria um abraço.

O começo do fim,
falta de sintonia.
Sobrou pouco de mim,
mas ficou a poesia.

A minha alma inquieta,
é o meu novo recanto.
Como recordação do poeta,
uma imagem preta e branco.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Poesia, uma das formas do amor.

Conversa com sábios
















Em uma das minhas viagens,
ao sair um pouco da rota, surpresa! Encontrei o tempo.
Ao me vê, sorriu, deitado entre as folhagens.
Conversava animado com o vento.

"Poeta! O que fazes aqui?"
Desviei-me sem querer no caminho,
e, o acaso, trouxe-me aqui.
Porém, vejo que não deixou-me sozinho.

"Que bom, venha conosco aprender,
o papo é muito interessante.
Começa antes de Cristo, e, vai até o que virá acontecer.
Aproveitas o raro instante."

Sem fala! Falei. Fazem parte das minhas poesias, meus mitos.
Reefeito, perguntei ao tempo: Porque vivemos tão pouco?
"Sorrindo, respondeu: " Estás enganado poeta, teu espírito é infinito...
Quem vive pouco, é o seu provisório corpo."

Pensei. Como é bom conversar com sábios.
Agora, perguntei ao vento: Existes. E porque não nos deixa te vê?
Respondeu-me, ainda sentado.
"Torno-me invisível, para o belo em arte aparecer.
Imagine! Se eu aparecesse, como irias vê, os movimentos das folhas, e, dos cabelos da amante a teu lado?"
Adeus amigos, suas sábias respostas,
mudaram o meu pensar.
Após o vento orientar-me, parti de volta,
simplesmente encantado e calado.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meus livros de poesias á venda in box ou
email - pedroramalho1950@gmail.com


Poesia é magia. Beijos.

Sacia-me

















Toque seus lábios nos meus,
atiça de vez meu desejo.
Aperte meu corpo ao seu,
e jogue pra cima meus medos.

Pegue-me pelos cabelos,
encoste-me nesse portão.
Quero-o senti por inteiro,
sufoque-me, deixe-me sem respiração.

Faça o meu corpo tremer,
acelere meu coração.
Morda-me toda com prazer,
quero sair da razão.

Sinto seu olhar me rasgando,
grito sem senti dor.
Agora, vejo tudo rodando.
Você, me saciou.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meus livros de poesias á venda pelo email -
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Poesia é cultura. Beijos.

O Ápice da noite














Madrugada. O barulho dorme.
O silêncio acalma, sem açoite,
apenas, com o seu desinforme.
É a calada da noite.

Amantes, após realizarem suas fantasias,
abraçados, olham as estrelas, a sorrir.
Poetas declamam no palco, suas últimas poesias,
e, os boêmios que esticam a noite, a aplaudir.

O orvalho em gotas, começa a pingar,
a noite, torna-se ainda mais linda.
O frio da madrugada vem participar,
e, junto com ele, traz a suave neblina.

O ápice do momento chegou.
Os primeiros raios do sol o fez declinar.
Pássaros em bandos alegres cantam com amor,
o barulho e o dia estão a despertar.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

Viver no talvez...
















Enquanto houver vínculos,
não completa a separação.
Jamais fecha o velho círculo,
nem libera o coração.

A vida torna-se um talvez,
vivemos num labirinto.
Trocamos meia dúzia por seis,
e falar alto, por grito.

Um passo pra frente e pra trás,
não saímos do lugar.
Como o balança mais não cai,
nem pra lá, nem pra cá.

Passamos a viver, sem viver,
Em movimentos sem sintonia.
Ter ressaca sem beber,
é a vida sem poesia.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.