quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Igual diferente





















A chama da vela dançava com o vento,
à noite estava muito escura, lá fora.
Um clima rolou no inesperado momento:
A energia havia faltado na hora.

Olhamos-nos diferente, pois estávamos diferentes.
A pouca luz... Viamo-nos quase perfeitos.
Toquei em teu corpo, estavas ardente,
Tua boca beijei, sentadas no leito.

A penumbra no quarto gerava ansiedade,
uma sensação de medo aumentava a tensão.
De repente, agindo como feras selvagens,
entre mordidas e azunhadas, rolamos pelo chão.

Sentimos que os modos selvagens nos levavam a doçura,
gritos e gemidos num abraço animal.
A loucura foi tanta, que amamos sem censuras.
E, descobrimos o diferente, num ambiente igual.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Meus livros de poesias à venda pelo email-
pedroramalho@gmail.com

Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O que queremos?













Moldar-nos com textos já escritos por homens, que com os quais
relatam a sua verdade?

Ou, filtrarmos os escritos lidos e moldarmos nossa verdade?

Surgem dois tipos interessantes:

Os primeiros, moldados, seguem sem discutir as regras ou as filosofias
lidas, aprendidas ou apenas seguidas sem porquês.
E assim vivem comodamente sem rebeldias e sem comentários.

Os segundos, pluri-moldados inicialmente. Após, através do conhecimento adquirido e filtrado, criam seus próprios moldes,
entrando na Academia dos vaidosos moldadores.

Será que isso é mesmo viver?
E a liberdade?

E o terceiro tipo?

Inexistentes para os moldadores.
Vivem exclusos, por serem livres.
E, respeitar a liberdade, é a única regra que adotam.

Nesse terceiro tipo, estão os que procuram o saber ao acaso, tentam entrar em sintonia com o universo através de outras comunicações,
buscam outras dimensões, saindo do diferente igual hoje existente.

São chamados de loucos, poetas e rebeldes.

Porém esse terceiro tipo, é apenas o homem humanizado, onde
respeita, aprende e admira a sábia natureza, que consegue transformar
o complexo no simples.
E, sabiamente vive eternamente com liberdade e em sintonia com o universo.

Imaginem!
Uma simples semente, transforma-se em uma grande árvore.
A qual produz frutos para alimentar os animais, e, flores tão belas, as pequeninas mães das sementes.

Que através dos animais são semeadas, perpetuando o mágico ciclo da vida.


Tantas teorias!

Mas, "a vida está no simples".



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

domingo, 23 de agosto de 2015

Capto-a pelos sentidos





















Tua imagem chega em ondas.
Minha retina em todo canto te vê,
nítida, e, as vezes com sombra,
como posso te esquecer?

O teu cheiro vem pelo vento,
respiro-a em todo lugar.
Sinto-a a todo momento,
estás aqui, sem está.

Em ecos, o universo traz tua voz a mim.
Ouço teu doce sorriso,
palavras ditas por ti,
que mexem tanto comigo.

Teu toque vem com a água,
e, por todo meu corpo percorres.
A cada pedaço que afagas,
este local nunca morre.

O que como, teu gosto está contido,
alimentas o meu corpo, me acalma.
Capto-a pelos sentidos,
quando em sintonia, estão as nossas almas.








Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





Meus livros de poesias, á venda, contacto comigo,
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Poesia é cultura. Beijos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nos sem ele















Eu existo,
tu existes,
ele existe,
Nos não existimos.

Vivemos uma fantasia,
onde o irreal é real,
sem regras, onde tudo pode.
Esse é nosso paraíso.

Se existe?
Não importa.
Sabemos que ele existe,
mas não vive,
como eu e tu vivemos no inexiste.

Existir pra quê?
Eu e tu vamos amar,
que bom.
Ele nunca vai perceber,
pois amaremos no inexiste.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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Poesia é cultura. Beijos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Filho do amor






















A brisa da noite adentrava a janela,
contemplavas a misteriosa e doce lua.
Sua luz pálida deixavas mais bela,
ao mostrar o teu corpo completamente nua.

Sentia-me num paraíso.
O perfume das flores campestres incensavam o teu quarto,
minha emoção era tanta, que percebia tudo vivo,
numa euforia que brotava por todos os cantos.

Cheiros em movimentos, levaram-me até ela,
o universo queria um fruto do amor.
Nossos corpos em ondas de cores amarelas,
dançavam e retorciam-se sem sentir dor.

No clímax do instante, éramos um só ser.
Explosões em sequências, levaram-nos ao gozo divino,
e as estrelas brilharam mais fortes pra ver,
do núcleo do amor, uma nova vida surgindo.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura e alimenta a alma..Beijos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Isso é viver?

















É o veneno que mata,
a frágil e doce planta.
É a ponta da faca,
a ameaçar na garganta.

É o ar poluído,
a destruir nossos pulmões.
É o jovem perdido,
sem achar soluções.

É o esgoto nos rios,
a dizimar o ambiente.
É o pássaro no fio,
a faltar-lhes semente.

É o planeta gritando,
pedindo clemência.
é o homem o matando,
por conveniência.

É o nada voltando,
o começo do fim.
É o tudo acabando,
é minha alma sem mim.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

Cabelos de trigo














A trouxinha no ombro,
andar decidido,
olhar de assombro.
Há algo estranho contigo!

Cabelos de trigo,
pra onde tu vais?
Contas pra teu amigo,
o que tirou-lhes a paz.

Lágrimas escorriam,
marcas em todo lugar,
gestos arredios,
pedia socorro com o olhar.

Apanhara do padastro,
um bêbado irrecuperável.
Descontava seu fracasso,
no que via de mais saudável.

Abracei-a com ternura,
eras uma menina flor.
Estavas muito insegura,
faltava-lhes o amor.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Amante secreta














Absorto...A lembrar de ti minha secreta amante.
Motivas com sensações e mistérios minha pacata vida.
Sinto que minha alma, com o por do sol, morre nesse instante,
vai buscar além, uma sugestão pra nossa saída.



Nossos encontros são tão disfarçados.
Após passarmos por vários labirintos.
Os sofrimentos compensam o doce pecado,
e, o nosso gozo, torna-se infinito...



Nossas barreiras parecem intransponíveis,
as armadilhas são bem preparadas.
Mas nosso amor a tudo sobrevive,
as buscas ocultas, sempre acabam em nada.



Ficas tranqüila meu amor secreto,
libertas sem medos tuas proibidas emoções.
Se um dia formos descobertos,
viajaremos juntos pra outras dimensões.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Caminho da transformação














Noite calma, o barulho dorme.
A brisa passeia suavemente,
sapos e grilos cantam uniforme,
nesse instante, sinto a vida, viva e contente.

Luz, apenas das estrelas,
iluminam o meu caminho sem direção.
Minhas emoções, libero-as sem contê-las,
e docemente uma paz envolve meu coração.

Já não importa saber onde estou,
nesse momento, sinto-me um ser humano.
Na caminhada, encontrei o amor,
pois fui deixando na estrada o meu lado desumano.

Percebi o horizonte avermelhado,
é o nascer do sol da esperança.
Caminho de volta, agora revigorado,
limpei minha alma, sinto-me uma criança.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

sábado, 8 de agosto de 2015

Doce castigo















Cadeiras e peças fora do lugar,
roupas diversas espalhadas pelo chão.
Tesão em ondas vindo do teu olhar,
batia forte o meu ansioso coração.


O espaço era tão pequeno,
sem janelas, fazia muito calor.
Corpos juntos, quase que ardendo,
mas o prazer, anestesia a forte dor.

A sensação era boa demais,
um oásis no escaldante deserto.
Era como sobreviver da guerra e viver na paz,
e sentir o gozo cada vez mais perto.

O suor descia como cachoeira,
molhando nossas peles, e amaciando os nossos gritos.
Várias posições, todas as maneiras,
e ao chegarmos ao clímax, nos sentimos mitos.

Meu inferno, por instantes, tornou-se um paraíso,
sorri, beijando-a. Oh! Meu doce pecado.
Não mais importa-me o cruel castigo,
desde que tenha você ao meu lado.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias: "Simplesmente vol ll", à venda:
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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Acabou I





















A poeira assentava na estrada,
último sinal da despedida.
Do tudo, restou quase nada.
Apenas, no coração uma ferida.

Após, sofrimentos e reflexões,
compreendi: Não estavas mais aqui.
Minha paixão, encobria tua paixão,
sem notar, afastava-se de mim.

Surpresa? Sim. Mas pra um desatento.
Com frieza, dissestes, acabou.
No instante, senti a tormenta,
e, de repente, minha vida naufragou.

Não me deixes! Minha alma clamou.
Porém, teu olhar matou a esperança.
Percebi. Não há mais amor,
acabou. Só resta lembranças.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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domingo, 2 de agosto de 2015

Pensamentos do poeta Pedro Ramalho




"Tem amores que são como a lua:
 Lindos, iluminam, tem fases, porém só podemos vê-los de longe..."


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é cultura e alimenta a alma.

Pensamentos do poeta Pedro Ramalho














Para minhas lindas e sensíveis amigas.

" Lindo fim de dia.
O sol, antes de nos deixar, procura revelar a beleza melancólica para podermos refletir.
Deixando-nos uma tristeza alegre, pois sabemos que amanhã teremos um novo amanhecer."

Beijos suaves,

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é cultura e alimenta a alma.


sábado, 1 de agosto de 2015

Pensamentos de Pedro Ramalho(Poeta)






















" Minha ausência não é vazia, pois a minha presença já os tinha enchido.
Estava derramando."


Beijos,


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Amor proibido













Amor proibido,
sentimento podado.
Um eterno castigo,
sofrimento calado.

Apenas à um passo,
entre a alegria e a tristeza.
O limite, não ultrapasso,
medo da incerteza.

Momento de rebeldia,
derrubei as barreiras.
Pois sei que és minha,
de corpo e alma, inteira.

Beijo-a, após um forte abraço,
numa entrega total.
Ocupei meu espaço,
pela via marginal.

Sem medo do pior,
ninguém mais a tiras de mim.
Pois o castigo maior,
foi viver perto/longe de ti.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias à venda:
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Poesia é cultura. Beijos.

Preciso encontra-te





















Silêncio. Um vazio...
Sensação do não existir.
Acho que minha alma fugiu,
desesperada em busca de ti.

Levastes o meu coração,
emudecestes a minha fala.
Paralisastes as minhas emoções,
e, agora, levastes a minha alma.

Um corpo quase sem vida.
O que sobrou de mim agora?
Uma incurável ferida,
final triste de uma história.

Preciso encontrar-te,
és meu movimento, minha motivação, meu não morrer.
Na Terra, no espaço ou em Marte,
pois sem tua luz, não consigo viver.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias: "Simplesmente vol ll", à venda.
In box ou email - pedroramalho@gmail.com
Valor: R$ 35,00 ( já inclusa a taxa do correio)


Poesia é cultura. Beijos.