terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fim do ano














Céu azul, apenas uns riscos brancos,
Quiça o limite do velho ano.
O encontro do choro com o canto,
do novo nascendo, com o velho acabando.

Esperança do novo, com o novo,
surpresas! Que sejam agradáveis.
Que voem para longe os corvos,
e que venha pra perto a saudade.

Passes mais devagar,
se possível dobre seu tempo.
O povo vai te aclamar,
por tornar o tempo mais lento.

Que sejas bem diferente,
jogues pra o alto a rotina.
Crie emoções que nos deixem contentes,
sem medo de dobrar a esquina.


Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias em janeiro de 2015.
Email-pedroramalho1950@gmail.com

Minha página de poesias no facebook, leiam e curtam a página: Fãs do poeta Pedro Ramalho.

Poesia é cultura. Beijos.

OBS: FELIZ ANO NOVO.
AMO VOCÊS.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Escravo do tempo












Porque sou escravo do tempo?
Se posso me libertar.
É só usar o pensamento,
e dele não mais precisar.

Posso voltar ao passado,
algo que ele não faz.
Viajar por cidades em Estados,
que nunca estive, jamais.

Rever amigos que se foram,
contar-lhes as novidades.
Subir no mais alto dos morros,
e saltar com facilidade.

Faço tudo isso em poucos minutos,
tempo pelo tempo criado.
Tempo tu és um matuto,
o pensamento está mais avançado.

Pare de bancar o astuto,
comece a flexibilizar.
Transforme o segundo em minuto,
que volto a te acompanhar.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias em janeiro de 2015.
Email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

Pedaços de amor















Flores nascem nos pântanos,
desertos e rochedos.
Semeiam a beleza e o encanto,
onde andamos com medo.

Flores nos enviam perfumes,
através do seu amigo vento.
As vezes provocam ciúmes,
pois quem queria trazer era o tempo.

Flores alegram nossas vidas,
com belezas e cores.
Cicatrizam nossas feridas,
deixadas por velhos amores.

Flores dançam com a brisa,
namoram com abelhas e pássaros.
Instalam-se onde há esperança de vida,
pois buscam a energia do espaço.

Flores morrem tão cedo,
mas vivem sem medo e sem dor.
Felizes, não escondem segredo,
Flores, são pedaços de amor.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias em janeiro 2015.
Email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Não importa



















Suada ou cheirosa,
cabelos ao vento.
Meiga ou fogosa,
com ou sem tempo.

Molhada ou enxuta,
chorando ou sorrindo.
Com ou sem luta,
acordada ou dormindo.

Vestida ou nua,
de jeans ou vestido.
Com sol ou com lua,
comigo ou sem migo.

Estejas lá ou aqui,
a saudade a transporta.
Quero-te assim.
o jeito não importa.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias, será lançado em janeiro de 2015.
Email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

Arezza pimenta














Andar sensual,
vestido colado.
Tiras-me do normal,
observo calado.

Mordes os lábios provocantes,
pelo olhar, envia teu desejo.
Penso em ser seu amante,
e calar-te com um beijo.

Senta-se na mesa em frente,
pedes um cafezinho.
Pelo sorriso, captou minha mente,
e em cada gesto envia teu carinho.

As belas pernas ao cruzar,
enlouqueces o ambiente.
Muitos olhos a filmar,
em ângulos diferentes.

Disse-me de surpresa,
sei que gostas de café.
Sempre senta nessa mesa,
como sei? Intuição de mulher.

Desta vez mude de mesa,
quero por você ser amada.
O meu nome é Arezza,
e estou apaixonada.

Aquilo era irreal!
Não estou a acreditar.
Mas antes que volte ao normal,
ao teu lado eu vou ficar.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias, em janeiro de 2015.
Email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O destino mudou










Quero te encontrar,
um dia, na noite.
Estrelas a brilhar,
e o vento de açoite.

Andar de mãos dadas,
numa estrada vazia.
Só o silêncio e mais nada,
como numa bela poesia.

Seguir sem destino,
mas deixar o destino nos levar.
Nos trouxe pra época de meninos,
fez-nos no tempo voltar.

Soltamos as mãos,
gritamos e corremos,
rolamos no chão,
a infância vivendo.

A boneca voltou
e, a bola também.
A pipa voou,
ouvimos o apito do trem.

Sorrisos tão inocentes,
nos demos as mãos.
Plantamos novas sementes,
em nossos corações.

Caminhamos somente,
o destino nos guiou.
Já adolescentes,
ele nos abandonou.

Decidimos parar,
nos abraçamos com amor,
começamos a vibrar,
nosso destino mudou.

Agora, adolescentes.
O futuro nos espera,
quiça muito diferente,
do passado que já era.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias em janeiro de 2015.
Email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Oração do poeta




















"Pai, peço-te humildemente que
ilumines o meu caminho e de todos
os meus amigos e minhas lindas amigas.
Prometo, através de minhas poesias
pregar o amor e a paz, sempre...
Sinto que fazemos parte deste universo,
e integrados estamos com o Senhor.
Transforme-nos em luz.

Amém.
Obrigado."


Pedro Ramalho. 25/12/14.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é cultura. Beijos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O ano surgiu

















O velho ano está agonizando,
Tenta resistir até o último segundo.
O novo sorrindo á porta chegando,
consigo trazendo esperança pra o mundo.

Chegam a se ver no ponto zero,
um fechando os olhos, e, o outro, abrindo.
Torço que traga as coisas que quero,
e as que não quero vão com o outro sumindo.

Após presenciar tantos anos partindo,
notei que o ano é apenas um período marcado.
Datas não passam de folhas caindo,
mudanças só existem quando olhamos pra o lado.

Então percebemos que o tudo termina em nada,
e que o cheio torna-se vazio.
São novos instantes surgindo, sentimos a alma lavada,
Aí sim. Podemos afirmar que o novo ano surgiu.







Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias "Simplesmente vol ll", será
lançado em janeiro de 2015.
Ainda tenho o primeiro volume.
Contacto: In box ou email- pedroramalho1950@gmail.com


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Poesia é cultura. Beijos.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Busca da paz l
















Subi montanhas rochosas, andei em desertos,
enfrentei correntezas dos rios,
naveguei em mares revoltos, andei por caminhos incertos,
em geleiras, quase morro de frio.

Seguia sem medos em busca da paz.
Estradas de pedras feriam os pés, sentia muita dor.
Encontrei tribos que viviam como animais,
compartilhei alimentos e muito amor.

Observei na viagem a natureza maltratada,
mares e rios totalmente poluídos.
Comecei a perceber que eram os culpados,
mas a falta da paz, era o nosso castigo.

Voltei para casa muito descontente,
tinha andado tanto, e nada consegui.
De repente! Uma voz disse em minha mente:
"A paz que procura, está dentro de si."





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Meu segundo livro de poesias, lançamento em janeiro de 2015.
O primeiro ainda tenho para a venda.
Contacto comigo: In box ou email- pedroramalho1950@gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Encontro com o tempo













Caminho a longos passos para a eternidade,
a minha trajetória quase completei.
Olho para trás, lágrimas e saudades,
hoje, meus minutos trato-os como rei.

Convidei o tempo pra um papo aberto,
ele aceitou após muita insistência.
Marquei o encontro num grande deserto,
queria mostrar-lhe minha resistência.

Ao vê-lo, falei: Nunca ficas velho,
sempre bonito e muito elegante.
Ganhei um sorriso do velho tempo sério,
já me perguntando: Que queres? Conte-me.

Sou um simples poeta, já chegando ao fim,
mas sinto que tenho muito para dar.
Queria que desses mais tempo de vida a mim,
em troca prometerei o amor pregar.

O velho tempo respondeu: Já estipulei a tua meta,
e, nunca fiz acordo com ninguém.
Porém, como és um simples poeta,
aqui te prometo que passará dos cem.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
Email- pedroramalho1950 @gmail.com


Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A arte da Bela




















A pintura da bela com as cores,
uma imagem do belo com o belo.
De um lado está mio amore,
do outro, traços singelos.

A bela desliza o pincel,
na tela, carinhos matizados.
Pareces que pintas no céu,
o por do sol, já do outro lado.

O reflexo dos lindos cabelos,
as curvas dos perfeitos seios.
Na tela o deserto e um camelo,
na areia quente, a passeio...

É tão bela a pintura da bela,
que as cores parecem falar.
É a essência da alma na tela,
que com a arte sabes expressar.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Aguardem meu segundo livro de poesias.
Email- pedroramalho1950 @gmail.com

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Poesia é cultura. Beijos.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Simplesmente Maria




















Maria Joana,
deixas-me chapado.
Não sei se me amas,
mas sinto-me amado.

Maria Bonita,
tinha luz no coração.
Quando estavas aflita,
acendia Lampião.

Maria do Socorro,
venhas me acudir.
Sem teus beijos eu morro,
faças-me sorrir.

Maria Piedade,
tenhas dó de mim.
Estou com saudade,
sinto falta de ti.

Maria Aparecida,
surgistes do nada.
Entrastes em minha vida,
sem dá uma palavra.

Maria do Rosário,
rezas por mim.
Pois o meu calvário,
é a falta de ti.

Marias,Maria,
Maria, somente.
Maria és poesia,
Maria, simplesmente.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





Aguardem meu segundo livro de poesias.

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Perdão mãe natureza






















"Homem" o animal mais perfeito e inteligente do planeta Terra.
Será?
Destruindo sem piedade o habitat dos
outros animais.
Apenas pela ganância, não sabe quanto
tempo vive, nem pra onde vai.
Isso é ser inteligente?
A natureza dará o troco. Verás.
"A maior conquista do Ser Humano, é voltar a ser humano".
Pedro Ramalho.
( poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
(Foto: Pedro Ramalho)
Poesia é cultura. Beijos

Essência do momento

















Silêncio da madrugada,
vento frio, corpos quentes.
Sussurros no ouvido da amada,
ah! como é relaxante pra mente.

Calada. O rosto colado em meu peito,
ouço as batidas do teu coração.
Nossos corpos num encaixe perfeito,
sentimos as mais deliciosas sensações.

Até o momento, parou encantado.
Minutos que valem a eternidade.
Não existe certo, nem errado,
chegamos ao ápice da liberdade.

Amamos muito, em pouco tempo,
vivemos todas as emoções.
Chegamos a essência do momento,
o gozo junto das almas e dos corações.




Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Aguardem meu segundo livro de poesias.
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Poesia é cultura. Beijos.

Sementes do oxente














Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais,
tens sementes de mim espalhadas em suas terras.
É o velho arvoredo ficando pra trás,
a brisa levou as sementes com ela.

Sei que o tempo não volta jamais,
a vida segue feliz seu caminho.
Desejo na essência, sabedoria e paz,
onde estiver enviarei meu carinho.

Levaram um pedaço da mar pra as montanhas,
saíram em busca de uma vida mais séria.
Quiça misturar com a alegria baiana,
e, juntos ajudarem amenizar a miséria.

Bahia, terra das magias,
dos nossos corações, não sairá jamais.
Rio Grande do Sul, das montanhas e gurias,
teus belos pampas nos levam a paz.
Tradições e histórias das Minas Gerais,
tornaram o seu povo forte demais.

Desejo que as sementes espalhadas por esses estados,
brotem paz, amor e harmonia.
Surjam mentes de poetas inspirados,
pois essas terras são a própria poesia.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
(Foto: Pedro Ramalho)
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Poesia é Cultura. Beijos.

O tempo volta

















O tempo cada vez mais distante,
já não consigo contacto.
O instante mudou de instante,
fechou a cortina do ato.

Agora tudo são nuvens,
fumaças, nevoeiros e vapores.
A água secou no açude,
faltou sal nos sabores.

As cores muito desbotadas,
os gritos perderam o som.
O tudo terminou em nada,
a música perdeu o tom.

A velocidade ficou muito lenta,
o vento passa sem ar.
As bússolas não mais orientam,
as ondas não querem quebrar.

Os rios pararam de correr,
e um grande lago formou.
A luz começou a escurecer,
e em noite o dia transformou.

Sinto que saí do agora,
meu movimento estancou.
Do dentro caí fora,
estou, onde não há estou.

De repente. Algo chama atenção.
O tempo estava de volta,
vinha em minha direção,
senti que entrei na rota,
com toda a minha emoção.
A distância estava morta,
e bem vivo o meu coração.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Bjs.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Minha bela guria





















Chuva fina, frio lá fora,
a campanhia toca insistentemente.
Pensei com meus botões: Logo agora!
Deve ser um chato parente.

Abri a velha porta emperrada,
em minha frente, uma doce uva.
Minha bela guria molhada,
solicitava passar a chuva.

A chuva e todo o inverno,
respondi com um sorriso.
Há tempo que te espero,
saí do inferno pra o paraíso.

Abraçados por longo tempo,
unindo-nos o afastado.
Voltamos ao nosso tempo,
corpo a corpo e calados.

Após contar teus caminhos,
sentada em frente a lareira.
Tomamos umas taças de vinho,
e, amamos a noite inteira.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pedaço da vida




















A rispidez em seu rosto,
mostras o medo contido.
Exploram seu belo corpo,
matam-a se for preciso.

Vives ou vegetas?
Quando era menina,
tiraram de ti a boneca,
e a prostituíram na esquina.

Ceifaram sua melhor fase,
a da inocência tão pura.
Jogaram-te na maldade,
de uma vida insegura.

Hoje, adulta e madura,
sentes o pedaço perdido.
Já chegastes à loucura,
não querias ter saído.

Só o amor, transforma,
faz perdoar as crueldades.
Adapta-te em uma nova forma,
que te devolva a liberdade.

Pedro Ramalho.
( Poeta, membro da Academia de Cultura
da Bahia)

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Aguardem meu segundo livro de poesias.

Poesia é cultura. Beijos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cheia na lua




















A areia caia dos sapatos,
deixando um rastro branquinho.
Uma luz acendeu em um quarto,
seu pai saiu de mansinho.

Onde estavas até agora querida?
Estás virando boemia?
Foi o engarrafamento na saída,
pois estava no cinema.

O pai vendo a sujeira no chão,
perguntou: "E essa areia de praia?
Inclusive sujou tuas mãos,
e, também toda tua saia."

Desculpe meu doce pai,
fui na praia olhar a lua encantada.
Estava linda demais,
pensei em te dar, a sua neta esperada.

O pai sorriu e chorou.
"Filha és tão verdadeira,
desejo que este amor,
te faça feliz por inteira."

Os dois se abraçaram chorando,
lágrimas desciam límpidas e nuas.
A lua e o amante vibrando,
com o ventre que enchia na lua.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Aguardem meu segundo livro de poesias,
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Poesia é cultura. Beijos.

Eva e Adão
















Vi Adão no paraíso,
não gostava de maçã.
Eva vivia pedindo,
ao Senhor um novo fã.

Quando chegava na gruta,
ví Adão correndo de lá.
Não gostava da fruta,
o Mestre a desconfiar.

O homem precisa procriar,
essa é a minha meta.
Vi Adão somente a sonhar,
vou enviar um poeta.

Tem sensibilidade,
Eva vai adorar.
Faz amor sem maldade,
e, isso não é pecar.

Ví Adão sorrindo,
sentindo a frescura da brisa.
Ao vê Eva saindo,
para sempre de sua vida.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.