O tempo cada vez mais distante,
já não consigo contacto.
O instante mudou de instante,
fechou a cortina do ato.
já não consigo contacto.
O instante mudou de instante,
fechou a cortina do ato.
Agora tudo são nuvens,
fumaças, nevoeiros e vapores.
A água secou no açude,
faltou sal nos sabores.
fumaças, nevoeiros e vapores.
A água secou no açude,
faltou sal nos sabores.
As cores muito desbotadas,
os gritos perderam o som.
O tudo terminou em nada,
a música perdeu o tom.
os gritos perderam o som.
O tudo terminou em nada,
a música perdeu o tom.
A velocidade ficou muito lenta,
o vento passa sem ar.
As bússolas não mais orientam,
as ondas não querem quebrar.
o vento passa sem ar.
As bússolas não mais orientam,
as ondas não querem quebrar.
Os rios pararam de correr,
e um grande lago formou.
A luz começou a escurecer,
e em noite o dia transformou.
e um grande lago formou.
A luz começou a escurecer,
e em noite o dia transformou.
Sinto que saí do agora,
meu movimento estancou.
Do dentro caí fora,
estou, onde não há estou.
meu movimento estancou.
Do dentro caí fora,
estou, onde não há estou.
De repente. Algo chama atenção.
O tempo estava de volta,
vinha em minha direção,
senti que entrei na rota,
com toda a minha emoção.
A distância estava morta,
e bem vivo o meu coração.
O tempo estava de volta,
vinha em minha direção,
senti que entrei na rota,
com toda a minha emoção.
A distância estava morta,
e bem vivo o meu coração.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
Aguardem meu segundo livro de poesias.
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curtam a página.
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Email- pedroramalho1950 @gmail.com
Poesia é cultura. Bjs.
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