quarta-feira, 29 de abril de 2015

Grito sem cores




















Hoje estou preto e branco,
procuro, mas não encontro as cores.
Sinto-me um pássaro sem canto,
um amante, sem amores.

Estou entre a noite e o dia,
voando entre o sol e a lua.
Espaço de uma penumbra vazia,
minha alma, sente-se nua.

Vejo pinturas em grafites,
como negativas de fotos,
imagens com rostos tão tristes,
em paisagens sem cores e focos.

São florestas queimadas,
os rostos tristes, dos sensíveis.
Caminhamos do tudo pra o nada,
as cores, morreram infelizes.

De repente, acordei.
Vi e ouvi cores e pássaros cantando.
Alegre e triste fiquei,
ao perceber o planeta gritando.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura
da Bahia)



Meu segundo livro de poesias,
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Poesia é cultura. Beijos.

Achou a paz














O ambiente de pura serenidade,
dispersa da mente o turbilhão.
O vinho entorpece a saudade,
adoçando a amarga solidão.

A alma aflita, agora silencia.
Lágrimas rolam devagar,
teu olhar absorto, aprecia,
como é bela a tristeza do lugar!

Folhas secas enfeitam o caminho,
como um tapete a espera do outono,
A luz e a nebrina se acarinham,
como amantes, satisfeitos, buscam o sono.

O homem, já embriagado.
Do inferno chegou ao paraíso.
Bambeou, e, ao deitar de lado,
balbuciou: É disso que preciso.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Como esquecer de ti?












Fostes minha amante no passado,
época da inquisição.
A igreja mantinha o povo manipulado,
castrava-lhes o coração.

Burlamos as falsas certezas,
estávamos muito á frente.
Amávamos na torre da igreja,
cristo estava com a gente.

Banhávamos nus, nas sagradas fontes.
Á noite, ao olharmos as estrelas,
caminhávamos em direção ao horizonte,
sonhávamos nelas vivê-las.

Um dia, ao descermos da torre da igreja,
prenderam-nos, bateram-nos e decretaram nossa sina.
Tu, como bruxa, fostes queimada na fogueira,
eu, como rebelde, mataram-me na guilhotina.

Como esquecer de ti?
Reconhecemo-nos no presente,
fazes parte de mim,
o futuro nos pertence.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Vinhoagem sem fim















Era já madrugada,
começava a esfriar.
Uma poesia terminava,
o celular começa a chamar.

Atendi rápido e preocupado,
uma voz bem suave, macia,
era a vizinha do lado,
chamando-me pra interpretar uma poesia.

Mesmo achando estranho,
bati na porta devagar.
Desculpe a demora, saí agora do banho.
Eu não conseguia acreditar.

Estava com um roupão de seda preto,
e um botão de rosa no peito.
Fiquei um pouco sem jeito,
ao vê aquele corpo perfeito.

Ofereceu-me o botão vermelho,
Senti teu desejo selvagem.
Ví um cálice com vinho pelo espelho,
chamou-me pra realizar uma vinhoagem.

Meu marido está viajando,
poeta, viajas em mim.
E no corpo, foi o vinho derramando,
comecei a vinhoagem sem fim.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura
da Bahia)


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domingo, 26 de abril de 2015

A volta da internet














Estou sem internet há dias.
Ah! Quanta saudade de vocês.
Não posso postar minhas poesias,
sinto-me triste, se faço falta, não sei.

Algumas estrelas, visitei.
Encontrei a Deusa do Amor,
e no infinito a amei.
Mas a internet não voltou.

Mergulhei no meu eu profundo,
fui consertar meus defeitos.
Voltei há poucos segundos,
mas a internet sem jeito.

Inerte, sem movimento,
no silêncio do vazio.
Em ondas o meu pensamento,
chega ao ponto onde a internet caiu.
Aproveita o mágico momento,
e solicita: Voltes, mas voltes a mil.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é cultura. Beijos.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quero voar


















Minha vida é um imenso martírio,
presa, sem opções de caminhos...
Mas os pássaros sempre me inspiram,
a deixar sem medo o ninho.

Último grau da decisão,
o vulcão emite sinais de fumaça.
Explosão das emoções,
não suporto mais o que traças.

Essa túnica vermelha vou liberar,
simbolizando minha liberdade.
Preciso e quero voar,
até onde está minha saudade.

Quero sentir o que quero,
estou uma presa mental.
Adeus, vou em busca do belo,
sou o começo do final.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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Te amei, te amo e te amarei...










Madrugada, a brisa adentra um pouco fria, estou  preparando-me para dormir,
ela sussurra  em meu ouvido," trago notícias boas:

A princesa estava tão linda e mandou um recado pra você".

Diga logo minha velha e amiga brisa, estás deixando-me curioso, por favor.

"Disse-me:

Acho que já amei aquele poeta no passado, sinto isso.
Para tirar a dúvida, leve por favor nessa caixinha um pouco do meu cheiro,
para ver se ele ao senti, reconhece."

Cadê a caixa? Perguntei em prantos.
"Tome aqui, respondeu a brisa".

Abri lentamente, quando senti o teu cheiro, as lágrimas desceram,
era ela, a minha bela amada no século XVll, estivemos juntos pela última vez no bosque perto do Castelo, nos amamos e nunca mais á vi.

Brisaaaaaaaaaaaaaaa, ela voltou urgente, diga a ela que vou tê-la novamente , não importa quando.

O verdadeiro amor transcende.

Estou triste, mas feliz. Te amooooooooooooo.

Minha bela poesia.
Beijos,

Até...


Pedro Ramalho.
( poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

terça-feira, 21 de abril de 2015

Suave sedução



















A obra de arte do teu coque,
mostra a habilidade das tuas mãos.
E com os detalhes perfeitos do teu toque,
fazes as suaves mechas deslizarem sem direção.

As partes do corpo que tu mostras,
são zonas de muita sedução.
Ao descobrir o pescoço e as orelhas, provocas,
uma doce e gostosa sensação.

Estou conhecendo teu outro lado,
pois teu rosto não canso de admirar.
Tens lábios carnudos, tão desejados,
e os olhos azuis da cor do mar.

És, a beleza em pedaços,
cada parte que eu olhava, descobria.
Ao ver-me correu para os meus braços,
não sei se és real ou fantasia.






Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Melancolia




















A vida passa em câmera lenta,
lágrimas escorrem devagar.
A brisa a qual teu rosto acalenta,
chega calmamente do alto mar.

És a imagem da tristeza bela,
momento único de purificação.
A tua alma já não se desespera,
apenas sintoniza a emoção.

O devagar junta-se ao silêncio,
a saudade sente-se pacificada.
O amor em ondas, vêm do teu dentro,
deixando-a simplesmente parada.

O processo a deixa mais suave,
em um ambiente propício à poesia.
Como um dia que só tivesse tarde,
estás, em estado de melancolia.






Pedro Ramalho.
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domingo, 19 de abril de 2015

Amor em cores




















Assim te vejo nos sonhos,
colorida, sublime e sensual.
Um olhar profundo e tristonho,
não sei se és real ou irreal.

As cores tornam-a tão singela,
mesmo com contornos incertos.
Um dia, a vi saindo da tela,
assustou-se, ao ver-me tão perto.

Rastros de tintas ao fugir,
sigo-a até a pintura.
Grito! Amor, leve-me a ti,
sem mim, sinto-a insegura.

Começo a ficar colorido,
percebo-me misturando com ela.
Era o pintor na tela incluindo,
um amante, a pedido da bela.






Pedro Ramalho.
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sábado, 18 de abril de 2015

Rolou no mangue















Noite escura, muita lama, ainda cedo.
Ela conhecia bem o local.
No mangue, a pegar caranguejos,
o silêncio era total.

Morena, bela, corpo escultural,
teu olhar era a luz do desejo.
Em movimentos sutis e sensuais,
teu corpo encostou ao meu. Entregámo-nos a um doce beijo.

Rolamos dentro do mangue,
gemidos e gritos, o vento a levar,
corria em nossas veias o mesmo sangue,
na mais louca e selvagem maneira de amar.

Após a êxtase, exaustos e abraçados,
sorrimos ao vê nossos corpos cobertos de lama.
Os caranguejos catados, tinham se mandado.
Que história contaremos a minha tia, sua mãe, que agora nos chama? Rsrs.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apenas um simples galho















Apenas um simples galho,
mas quantos galhos quebrou?
De piruetas para os pirralhos,
a ninho dos pássaros em amor.

Na primavera, florido.
Aroma todo o ambiente,
e com seu colorido,
alegra a vida da gente.

Apenas um simples galho,
coreto dos pássaros a cantar.
Adolescentes exercitam-se e malham,
ele esforça-se para não quebrar.

Apenas um simples galho,
suas folhas começam a secar.
Velho, vive apenas do orvalho,
sem pena, mandam-o cortar.




Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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segunda-feira, 13 de abril de 2015

A bela da festa
















Vestido e colar combinando,
realçavam o corpo perfeito.
Charme e elegância sobrando,
deixavas todas sem jeito.

Nos cabelos um toque sensual,
a sutileza do teu jeito fascina.
Tornas o belo, simples e natural,
a tua imagem ilumina.

A festa rendeu-se a ti.
Tuas curvas encantavam,
como um botão de rosa a se abrir,
e todos admiravam.

Tua pele exalava desejo,
homens os devoravam com o olhar.
De longe imaginei o teu doce beijo,
não é proibido sonhar.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



OBS: Poesia dedicada a minha doce e bela amiga Valquíria Moreira,
          foto: Valquíria Moreira.  


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Te achei!













O banco não estava vazio,
uma folha solitária restou.
Quiçá, prova dos nossos carinhos,
mas, o passar do tempo, a secou.

Não sei do teu paradeiro,
apenas lembranças deixastes.
Recordo o dia que não veio,
não consigo apagar essa parte.

Procuro-te, as vezes no nada,
e até no não existe.
Nem fragmentos da amada,
mas, minha busca persiste.

Uma noite, ao olhar as estrelas,
ao vê uma, percebi que eras tu.
Piscou pra mim ao vê-la,
e tua luz ficou mais brilhante e azul.

Ah, te achei! Estás no sublime infinito...
Com ti, entrei em sintonia.
Por eco envio os meus gritos,
em versos, através da mágica poesia.





Pedro Ramalho
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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sábado, 11 de abril de 2015

Estou onde não estou













Olhando para o infinito...
Logo chego em ti.
O eco leva o meu grito,
és meu começo sem fim...

Pra o amor não existe distância.
O tempo para. Para os amantes.
O gozo, por sintonia se alcança,
no mais louco dos instantes.

Após, relaxado e muito feliz,
vejo-a tão linda do alto.
Estou lá e aqui,
divido-me em pedaços.

Teu sorriso fica gravado,
teu cheiro, impregnado aqui!
Por um momento permaneço calado,
sinto-a dentro de mim.





Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Brincando com as cores












Azul com amarelo, vira verde,
verde com vermelho, vira marrom.
Com o pincel, brincando na parede,
vão surgindo novos tons.

Preto no branco, confirmado.
Branca com o preto, mulata.
Preto e branco, o passado.
Branca com preta, sapata.

Como não são racistas,
misturam-se com prazer.
Tornaram-se magníficas,
ao ajudarem a arte nascer.

Cores ativam as mentes,
mas, as acalmam também.
Transformam os ambientes,
elas nos fazem tão bem.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Dor maior




















Fora, a chuva com seu esplendor,
respinga suas gotas em minha alma.
Dentro, o sofrimento e a dor,
da companheira de muitas batalhas.

A reflexão vem em doses fortes,
não em gotas como a chuva e o teu soro.
As emoções servem- nos de suporte,
mostrando-nos que o novo, não é tão novo.

Lágrimas em meu rosto, saí de perto,
pensei em uma poesia escrever.
Na maca, um pequeno corpo coberto,
choros, uma criança acabava de morrer.

Meu Deus! Como sou egoísta.
Imaginei a inexplicável dor desses pais.
Ao quarto retornei triste, mas otimista,
ela tranquila, medicada, dormia em paz.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Criatividade













Olho fixo pra o infinito...
Quero enxergar mais além.
Minha mente entra em conflito,
o quê, que adiante mais tem?

Desespero por não saber,
sem medo do desconhecido.
Sou um Ser buscando o porquê,
no seu lado mais atrevido.

A alma de artista persiste,
na busca incessante do novo,
a procura do não existe,
algo diferente pro povo.

Pintores, poetas e loucos,
mentes que usam a liberdade,
ultrapassam os limites censores,
e chegam a criatividade.





Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura na Bahia)




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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Frase do poeta Pedro Ramalho















FRASE DO POETA PEDRO RAMALHO:


"As vezes o nosso ato e tão pequenino,
mas o gesto ecoa com tamanha intensidade, que podemos mudar
o mundo."
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Beijos,

Amo vocês,

Poesia é cultura.

Me achei




















Noite sombria,
rua deserta,
alma vazia,
vida incerta,
total desarmonia,
sinal de alerta,
procurar sintonia,
mente aberta,
luzes e energias,
em formas incertas,
o universo envia,
a alma desperta,
A morada surgia,
a porta aberta,
lá estava Maria,
minha vida completa.


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


(foto: Pedro Ramalho)

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domingo, 5 de abril de 2015

A amante do mar
















Oh! Linda lua, nua e atrevida,
mostra-se a um pedaço do mar.
Após o dia escondida,
á noite sai pra amar.

Como uma loba no cio,
tua luz fica mais pálida,
atravessas longos caminhos,
isso a deixa mais cálida.

O sol, vive um outro instante,
a Terra, seria um incesto,
as estrelas, muito distantes,
procuras um amor perfeito.

Mas como ficas sempre cheia?
perguntou-lhes um pescador!
"São Jorge me semeia,
aliviando a minha dor."

"Minha paixão é amar,
por isso incentivo os amantes.
Entrego-me ao belo mar,
nosso amor para, o sublime instante."


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Foto: Magali Fernandes.( minha amiga e Confreira)
(Praia Jardim dos Namorados - Salvador- Bahia)

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

" A vida está no simples"




















" A vida está no simples "
Pedro Ramalho.

Feliz páscoa.


Quero homenagear o maior revolucionário e
defensor dos indefesos, inclusive as
mulheres e crianças na época em que viveu.

Ao pregador do amor e da paz
interior, os maiores frutos
da sabedoria.

Humilde, mas não subserviente,
bondoso, mas não bobo.

Enfrentou um poderoso império,
apenas pregando a paz interior e
o amor.

Lutou pela igualdade e pela liberdade,
entendia a linguagem do povo e o povo o entendia.

Foi diferente, porque lutou pela igualdade.


Foi questionador contra a moldagem da época
para escravizar as mentes.

Foi revolucionário, porque lutou contra
um sistema bruto, violento e podre da época.

Morreu lutando pela sua causa,
mas nunca se dobrou aos benesses do
poder, que quis corrompe-lo.

Mostrou que as virtudes do bem são
imortais.
Morreu sem mágoas no coração.

Deixou claro que devemos amar o próximo,
buscar a paz interior, respeitar e cuidar da
natureza.

Viveu Simplesmente.


Plantou a semente da sabedoria, a qual está
ao alcance de todos, é só buscar nos
universos: Interior e exterior e na mãe
natureza.

Portanto, "A vida está no simples"




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
Santo Amaro de Ipitanga, 03/04/15.
16:57 horas.

Olhar absorto...
















Oh! Que sublime olhar absorto...
Estás no momento do momento.
Tua mente fora do corpo,
e o real é o pensamento.

As feições ficam mais belas,
as vezes ficam mais tristes.
O olhar está além delas,
no existe, que não existe.

Pareces uma linda pintura,
uma estátua perfeita.
Nesse instante, estás nas alturas,
mas rápida, como um cometa.

Após voltar ao normal,
segundos de reflexões.
O igual, não é mais igual,
mudastes a rota das emoções.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)





Foto: Minha doce e bela amiga Rose Macedo Sep​


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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Grito da paixão














Dizias tudo no olhar,
eu, no canto entendia.
A vontade era chorar,
mas, á custo me continha.

Teus pais estavam presentes,
acabavam de anunciar,
o teu imposto pretendente,
a eles estava a agradar.

No rosto belo, a tristeza,
sorriso quase sem vida.
Um lágrima pingou sobre a mesa,
abastada de comidas e bebidas.

Vivas, e muita alegria,
mas a festa não era dela,
casa cheia, alma vazia,
desbotada, aquarela.

Surpresa naquele ambiente!
A noiva correu em minha direção.
Gritou o que a tua alma sente:
"Eis a minha paixão."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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quarta-feira, 1 de abril de 2015

De volta para o ninho












Emocionado, mas alegre.

Minha iluminada madrinha,
sempre saímos mais fortes, sábios e
mais iluminados das nossas batalhas.

Energias novas virão do aconchego do seu
ninho, onde reina o amor e a paz espiritual.
E, o que nos surpreendem,
acontece com simplicidade no supremo Universo,
do qual fazemos parte.

Somos partículas da divindade, e tu partícula,
és como um vagalume que clareia a noite escura
para orientar outros animais racionais, ou não.

Portanto, podes acreditar, partículas como te,
o nosso Sublime e Poderoso Deus, mantém.
Pois são seus anjos brilhantes ajudando a
iluminar o caminho dos inúmeros necessitados.

Estou hoje muito feliz, precisamos da tua luz,
por muitos e muitos anos.

Beijo com ternura.


Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


OBS: Minha Confreira e madrinha Eliane Gusmão (pois foi ela quem me indicou para a Academia de Cultura da Bahia, após conhecer o meu trabalho).
Estava hospitalizada desde antes do carnaval, enfrentou uma batalha
duríssima, mas graças a Deus está vencendo e hoje foi liberada do
hospital, indo para o conforto do seu ninho de amor.