sábado, 11 de julho de 2015

A loba da lua cheia

















O vestido preto com o batom vermelho,
realçava tua pela tão pálida.
Retocava-se em frente ao espelho,
no momento, sentia-se muito cálida.

Adorava amar na lua cheia,
sentia-se uma loba nessa noite.
O sangue esquentava nas veias,
ao sentir o vento de açoite.

Sabia de um lugar bem deserto,
e, deitava-se olhando pra lua.
O vestido semi aberto,
a deixava sensual, quase nua.

Gemia como uma loba no cio,
o teu lobo acabava de chegar.
Abraçou-o tão forte, que a lua sentiu.
E, selvagemente, começaram a se amar.



Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura e alimenta a alma. Beijos.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Voltas urgente














Quando tu ausentas,
vou,  mas fico sem ti.
Sinto-me como uma nau na tormenta,
ou mergulhando em um precipício sem fim...

A multidão torna-se vazia,
minha visão quase acaba.
Já não existe poesia,
pra alimentar minha alma.

Quando tu ausentas,
a vida perde o encanto.
O tempo parece que aumenta,
e o colorido fica preto e branco.

A tristeza me entorpece,
a noite escura é contínua...
O belo desaparece,
e a angústia nunca termina.

Quando tu ausentas,
levas contigo o meu viver.
Voltas urgente.Sem a tua presença,
a minha alma vai morrer.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura.
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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Arte da mente




















As sensíveis e férteis mentes,
vêm por toda parte,
o igual. E, por ângulos diferentes.
Transforma-o em arte.

Simples detalhes pequeninos,
mudam as perspectivas.
Transmutam o feio no lindo,
e, iluminam o algo sem vida.

Criam formas com as cores,
movimentam as imaginações.
Pintam amantes e amores,
incendeiam as nossas paixões.

Tornam o irreal, tão real,
que nos deixam perdidos.
Enfim, qual é o normal?
O artista, observa sorrindo.






Pedro Ramalho.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Assim é minha guria



















Minha guria com essa chuva,
e esse gostoso frio,
os teus beijos doces como uva,
esquentam-me como um bom vinho.


No teu colo aconchegante,
um gole de chimarrão.
Respiração ofegante,
coração com coração.

Bah tchê! Deixas-me louca,
assim vais me matar.
Mordas a minha boca,
quero com ti voar...

Após o amar delirante,
um relaxante abraço.
O levantar radiante,
pra sobremesa, churrasco.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é cultura.

A liberdade da censura













Não sufoques minha voz, oh! Maldita censura.
Continuas vivendo à época da inquisição.
És composta por membros da amargura,
por isso, apenas mágoas é a tua razão.

Jamais consegues censurar um poeta,
pois o livre vento, é meu mensageiro.
Quantas vezes carcerou-me em tua prisão secreta?
E, surpresa ficava ao ver minhas ideias vagando o mundo inteiro.

Velha censura. Hoje, consegues apenas te censurar.
Quem vive em uma cela és tu.
Moldadas foi, por hipócritas maldosos, ávidos por mandar.
Agora, carcomida, és uma carniça que não atrai nem urubus.

Mas, o poeta ama e prega o perdão.
Abrirei a cela da tua mente tacanha, por piedade.
Pronto velha censura! Aproveite e limpe teu coração.
E, como um pássaro cantando, voe. Sinta a sublime liberdade...






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dei-me um fim












"Que fazes aqui perdida,
oh! pequenina poesia?
Não a terminaram ainda,
sinto a tua agonia."

Fui jogada de lado,
por uma nova inspiração.
Deixou o poeta apaixonado,
conquistou teu coração.

Fiquei solta na mesa,
e, o vento me levou...
Viajei pela natureza,
e, agora você me achou.

Por favor dei-me um fim.
Rasgue-me, caso não consiga.
Não posso permanecer assim,
ajude-me, doce amiga.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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