sábado, 30 de maio de 2015

Sem medos

















Doce e selvagem paixão,
sem ti, não existiria,
fonte de inspiração,
enchestes a minha vida vazia.

Quando estás a meu lado,
parece que estou a voar.
Comunico contigo calado,
pois conversamos com o olhar.

Teu corpo me incendeia,
mas teu abraço me acalma,
como uma loba em lua cheia,
desejando ser amada.

Corpos em areia e grama a rolar,
gritos, abraços e beijos selvagens.
A terra rasgando pra a semente acatar,
é o amor sem medos, mostrando-se em imagens.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Meu segundo livro de poesias: "Simplesmente vol ll",
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Poesia é cultura. Beijos.

(Simplesmente ll) Encontro dos encantos













Existe espetáculo mais belo?
O encontro do sol com o mar,
mistura de cores e mistérios,
integro-me ao observar...

Uma divina sintonia,
paz que acalma o meu eu,
encanto mágico em poesia,
arte do nosso Deus.

Se estou sol ou estou mar, não sei.
Sinto-me uma mistura dos dois,
no momento, um mistério sem lei,
o agora e o que já foi.

É o belo simplesmente,
nas matizes do entardecer,
refrescando com a brisa nossa mente.
A vida nos ensinando a viver.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pecado vermelho













Hoje quero pecar,
um pecado vermelho.
Disfarço ao te olhar,
passando batom no espelho.

Pego uma taça com vinho,
mergulho e chupo uma cereja.
Com a boca faço carinho,
provocando pra que ela me veja.

A mordida nos lábios, percebi,
após um sorriso sensual.
Pensei: "Teu destino é aqui,
meu pecado original."

O vinho, a cereja e tua boca,
davam cor ao meu pecado.
De repente, ainda de roupa,
aninhou-se ofegante ao meu lado.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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Poesia é cultura. Beijos.

Começo do fim















Sinto-me desbotando,
as cores escorrem em minhas mãos.
Como uma tela ao nada voltando,
levando junto a emoção.

Quiçá uma mudança na rota,
pra uma grande transformação.
Onde necessite o desbote,
como o cair das folhas, pra mudar de estação.

O limpar do terreno,
pra um novo plantar.
Arar da terra o veneno,
e uma saudável semente brotar.

Ou a falta de energia,
que o tempo foi minando.
Lembranças, apenas as poesias,
que no caminho fui deixando.






Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ata-me















Ata-me com um abraço,
quero sentir seu calor.
O aperto dos seus braços,
mata-me de amor.

Sinto-me totalmente tua,
nesse espaço restrito,
não importa se vestida ou nua,
seu desejo, necessito.

Ata-me como um nó,
aperte seu corpo ao meu,
mais, não tenha dó,
quero você dentro d'eu.

Após várias explosões,
sinto um doce relaxar,
desacelero o coração,
desata-me devagar.






Pedro Ramalho.
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Despedida














Adeus. Lágrimas no rosto a rolar,
o beijo e gritos abafados,
o apito do trem a tocar,
em minutos, tudo é passado.

Como será minha vida?
mente lá, corpo aqui,
sem remédio pra ferida,
acho que não vou resistir.

Caminhando de volta pra casa,
vejo lembranças em tudo.
Sinto minha mente trancada,
meu coração fica mudo.

Começo a definhar,
minha vida não está aqui,
meu mundo a desabar,
acho que por dentro morri.

Optei por viver na rua,
como um homem zumbi.
Só em noite de lua,
ainda lembrava de ti.

O destino os separou,
ela em um novo ambiente,
sofreu, chorou e estudou,
em um mundo diferente.

O tempo foi passando,
ela não o esquecia.
Acabou se formando,
mas faltava-lhe alegria.  

Resolveu ir procurá-lo,
na pequena cidade.
Encontrou-o em uma clínica internado,
chorou de felicidade.

Ao abraça-lo com a alma,
ele perguntou: Quem é você?
Ela sabia do seu trauma,
e respondeu: Sou a tua vida e vim a ti devolver.





Pedro Ramalho.
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Pãosia












Pão, o corpo alimenta,
energia que nos sustenta.
Poesia, supre a alma,
e docemente nos acalma.

Pão, feito do trigo,
poesia, da inspiração.
Ambos quero comigo,
trazem-me satisfação.

O Mestre comia pão com vinho,
pra energizar o coração.
Após, pregava com carinho,
poesias em forma de oração.

Há algo muito sagrado,
que pode nos alimentar todo dia,
sem deixar-nos enjoados?
Sim. O pão e a poesia.





Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Simplesmente



















Apenas um doce cantinho,
onde a arte e a natureza,
convivem com muito carinho,
é o simples da beleza.

A casa é do poeta,
a energia vem do universo,
e traz o amor que a ela completa.
Em cada cantinho, um verso.

Silêncio e muita paz,
cores e alegria.
Notícias? A brisa trás.
Um ambiente em harmonia.

Uma luz trás a semente,
do divino em sintonia,
capto em minha mente,
e semeio em poesias.





Pedro Ramalho.
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domingo, 24 de maio de 2015

Além do limite...















Como posso compreender?
Estás além do limite...
Simplesmente basta vê,
a perfeição que na natureza existe.

Tenho limites e forma,
mas, faço parte de ti.
Não morro, tu me transformas,
e novos limites vão surgir.

Cada dimensão que venha ultrapassar,
e cumpra bem meu papel.
O impossível, fácil se tornará,
estarei mais perto do céu.

Quiçá um dia unirei-me a ti,
já em estágio de perfeição,
através do amor que deixastes aqui,
pra encher o meu coração,
encurtando a distância entre tu e mim,
penetrando-me no mundo da incompreensão.





Pedro Ramalho.
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sábado, 23 de maio de 2015

Encanto do teu canto













No aconchego do teu canto,
onde avivas a minha vida,
entrelaçando-me em teus encantos,
cicatrizando as minhas feridas.

Lá, encontro o prazer,
navegando em tuas belas curvas,
abasteço-me do teu Ser,
como a terra da chuva.

Fiz do teu canto,o meu recanto,
gerador de energias.
Cada parte que em teu corpo avanço,
realizo minhas fantasias.

Aqui, o agora é infinito...
É um canto, encantado.
Zona neutra, sem conflitos,
entre o amor e o pecado.





Pedro Ramalho.
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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Solidão a dois













Até quando vais segurar,
essa cruel solidão a dois?
Liberte-se, voltes a sonhar,
livre-se do antes, assumas o depois.

És bela, nova, não mais se pode.
Tua alma clama paixão,
abres de vez teu peito, e, explode,
esse vulcão de emoções.

Corres atrás de teus sonhos,
amar é ter liberdade.
O egoísmo é medonho,
corroí até a saudade.

Quiçá nessa mesma cama,
um dia venhas a gozar.
Mas com um homem que te ama,
vida nova no ar.





Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 20 de maio de 2015

O lado feio da beleza












A chuva caí incessantemente,
um dos espetáculos mais belos da natureza.
Mas quando provoca enchentes,
mostra o lado feio da beleza.

A água empoça no chão,
terras a deslizar,
levando junto a ilusão,
de ter um lar pra morar.

Normalmente afeta a pobreza,
que habita na ribeirinha,
barracos nos morros, incertezas,
onde a morte caminha.

Políticos sempre arrogantes,
nunca planejam com prevenção.
Parece que aguardam o instante,
pra arrotar soluções.

Após perderem o pouco,
e, enfrentarem epidemias.
Juntam-os em um só prédio, um sufoco,
a velha e cínica hipocrisia.

Até o próximo período,
quando tudo começa de novo.
Planejamento? Perdido.
Assim caminha o nosso povo...





Pedro Ramalho.
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terça-feira, 19 de maio de 2015

Sutileza



















Sutileza





A sutileza do belo,
um rosto sem maquiagem.
A essência do sincero,
em movimentos suaves.

O caminhar da doçura,
deixando rastros de mel,
adoçando as amarguras,
novas estradas pra o céu.

O simples da beleza,
em um toque, simplesmente.
Trivial na natureza,
quando a sensibilidade está presente.

O simples não é um raro momento,
raro, é o observar.
É como perceber sentimentos,
apenas, quando uma lágrima rolar.







Pedro Ramalho.
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domingo, 17 de maio de 2015

Selvagem e bandido amor











A escada em peças trabalhadas,
digna da tua elegância e postura.
Em um ângulo que pareces encaixada,
observa-me com o olhar de censura.

Queres ver-me punido,
teus cabelos levam-me ao desejo.
Adoras meu lado bandido,
ao chegar perto, te beijo.

Gritas, porém mordes-me mais.
Tentas empurrar-me, mas puxa-me forte,
nos beijamos como selvagens animais,
chorando diz: Quero-te até na morte.

Amansas-me o meu lado fêmea selvagem,
amo esses nossos instantes de loucuras.
Meu homem, prometa-me a sua lealdade,
acabas de vez nossas amarguras.

Diga-me: Magoar-te nunca mais.
Perdôo seus erros inteiros.
Você é minha guerra e minha paz,
meu bandido doce e guerreiro.
Onde você for, minha alma vai,
meu infinito companheiro...





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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sábado, 16 de maio de 2015

Poetarrapia



















Cheio de quase tudo,
mas a alma, vazia...
Sinto-me um pouco confuso,
procuro minha terrapia.


Pássaros com seus belos cantos,
a brisa que vem do mar,
árvores com seus encantos,
melhor remédio não há.

Ouço conselhos do vento,
e também as novidades.
Pois chega antes do tempo,
e trás o cheiro da saudade.

A natureza me acalma.
Inquietam-se as fantasias,
fluem-se os amores da alma,
brotando novas poesias.




Pedro Ramalho.
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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pedra luz





















Pedra luz! Tu vens de que parte?
Apetrechos, colares, brincos, pulseiras,
harmonizam-se com ti em cores e arte,
enfeitando-a como uma bela guerreira.

Serás uma Estrela que veio das estrelas?
O que tocas, fascinas, iluminas,
deixastes em êxtase o azul e o vermelho.
Pedra luz, tu alucinas.

És uma dose alta de cobiça,
um raio brilhante de paixão.
Tua imagem, na memória eterniza,
essência mais bela da emoção.

Sei pra onde vais voltar,
lá existe o real, o irreal e a fantasia.
Captei no brilho do teu olhar,
Quiçá um dia te encontre na poesia.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




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sábado, 9 de maio de 2015

Mãe
















Sei que estás sempre presente,
não importas o momento,
mesmo em corpo já ausente,
não nos sai do pensamento.


Tu és a mãe natureza,
que a seu filho deu a mão,
hoje chora de tristeza,
ao ver tanta destruição.


Tu és a mãe terra,
que abriu o seu ventre,
e seu ciclo só encerra,
quando germina a semente.


Tu és a mãe de Jesus,
que viveu só para amar,
seu filho morreu na cruz,
deu a vida pra nos salvar.


Mãe tu és uma mulher,
és linda como uma flor,
da força de sua fé,
foi como nasceu o amor.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


OBS:

Essa poesia é para homenagear minhas amigas mães, as que não são mães, mas têm mães, as mães dos amigos , a minha mãe, a mãe de todos os seres vivos, a mãe natureza, á mãe terra, e o amor, pois mãe é o amor em sua fase mais pura.

Beijos com flores.


Pedro Ramalho.

Percepção de mãe















A pele queimada, o olhar perdido,
lá estava ele, em frente pra o mar.
Era um menino de coração ferido,
não sabia como ali, tinha ido parar.

Criado por todos,
mas não tinha ninguém.
Sentia-se um estorvo,
sua alma está além.

A sua história não havia conteúdo,
vários relatos, maneiras diferentes.
Isso o deixava muito confuso,
amadurecia precoce seu lado inocente.

Olhinhos vermelhos de muito chorar,
até o universo se comovia.
Rezava tanto pra Deus lhe ajudar,
distante, bem longe, sua mãe o ouvia.

Os parentes pensavam que havia morrido,
após um naufrágio no barco do tio.
Alguns pescadores o haviam socorrido,
e todos desistiram, pois o corpo sumiu.

A mãe afirmava, meu filho está vivo,
e sei a direção que ele se encontra.
Alugou um barco e junto com amigos,
seguiu direto pra ilha da lontra.

Quando a embarcação na ilha chegou,
repleta de homens, crianças e mulheres.
O menino de longe pra barco olhou,
sentiu um arrepio por toda a pele.

Os pescadores arrodearam a embarcação,
quando alguém de dentro os perguntou:
"Amigos, vocês tem um filho de criação,
salvo de um barco que na área naufragou"?

A mãe no barco ao avistar o menino,
gritou: É meu filho! É meu filhinho!
E correndo, gritando, chorando e sorrindo,
o abraçou, o beijou e disse: Estás de volta pra o ninho.




Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


O engenheiro e o poeta













O engenheiro todo garboso,
disse com galhardia:
" A engenharia pra o povo,
é mais importante que a poesia.

Constrói aviões, cidades, estradas,
navios, computadores, enfim...
Sem ela, não existia nada,
seria um caos sem fim.

O homem não tinha divertimentos,
nem mesmo onde morar.
Objetivou o movimento,
originando o pra lá e pra cá".

O poeta ofereceu-lhe uma flor,
e, após elogiar a importância da engenharia,
disse-lhe: " Essa perfeição nasce do amor,
assim também nasce a poesia.

A vida torna-se desinteressante pra uma alma vazia.
A engenharia constrói o que está fora,
mas dentro, só a poesia,
que consegue mudar o agora.

A poesia nos leva ao universo,
mais rápido que a velocidade da luz.
transmuta-nos em cada verso,
onde queremos, nos conduz.

Desperta a sensibilidade,
nos faz enxergar com a alma.
Leva-nos a liberdade,
e no turbilhão, nos acalma.

Pra poesia não existe limites,
convive com o real e o irreal,
até onde o nada existe,
pra ela, o anormal é normal".

O engenheiro admirando a bela flor,
abraçou o poeta com alegria.
"Mostraste-me o caminho do amor,
através da sublime poesia."






Pedro Ramalho.
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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Entre a tristeza e a alegria















Entre a alegria e a tristeza,
num imenso vazio, sem emoções,
encontrei uma melancolia com rara destreza,
que acalma e equilibra os corações.

Tira-nos da profunda depressão,
e, das alturas, quase sem sentido.
Coloca-nos com os pés no chão,
pra juntarmos os pedaços já partidos.

Sintoniza-nos em ondas muito curtas,
monitorada pela brisa passageira.
Trazendo-nos de volta a paz que estava oculta,
e agora passa a ser, uma doce companheira.

Quiça uma eqüilizadora de sentimentos,
que leva ao coração, apenas, tranquilidade.
Diluindo e suavizando a dor e o sofrimento,
um canal que nos conduza a suprema felicidade.






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OBS: Tenho observado que grande parte de meus amigos e amigas ainda
          curtiram a página. Porque? Sei que esquecem. Rsrs.


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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Mudei












O por do sol era tão belo,
na velha estação de trem.
Um sorriso tímido e amarelo,
despedido-me de ninguém.

Dava adeus a minha terra,
levava a tristeza comigo.
Sentia-me, um soldado indo a guerra,
meu coração estava ferido.

O trem partiu devagar,
deixei pedaços de mim pelo caminho.
Lágrimas rolavam sem parar,
sentia-me pequenininho.

Inseguro, indefeso, na grande cidade,
pra mim, tudo era diferente.
Saltei com medo da maldade,
mas, uma força me empurrou fortemente.

Hoje, após passar dez anos,
a velha estação não morreu.
Tinha muita gente me esperando,
percebi, a mudança sou eu.






Pedro Ramalho.
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Desejo











O calor a enlouquecia,
ávida pela minha selvagem pegada.
Teu corpo todo ardia,
queria por mim ser devorada.

Deitou-se nua no chão,
a espera da minha chegada.
Ultrapassava o limite da paixão,
nem gelo, mais a esfriava.

Entrei no quarto de vez,
vi a mais bela pintura.
"Poeta me esfrie de uma vez,
estou a beira da loucura."

Abraçamo-nos selvagemente,
sentimos o mais quente dos beijos.
Choro e gemidos ardentes,
"mata-me de desejo."



Pedro Ramalho.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Minha doce paixão





















Pura, bela, dócil e maravilhosa.
Assim és! Minha doce paixão.
Ao ver-me, movimenta-se tão dengosa,
e no silêncio, comunica-se com o meu coração.

Nunca fazes-me cobranças,
apenas aproveitas o momento.
Acaricio-a. Tua suavidade me encanta,
sinto o teu cheiro pelo vento.

Sabes que o nosso amor vai durar pouco,
por isso eternizas o nosso instante.
Mas quando penso nisso fico louco,
não a quero perdê-la, minha doce amante.

A paixão é linda e rápida como um raio selvagem.
Um dia fui vê-la, não mais estavas. Deus a levou.
Lágrimas rolaram num rosto triste e sem coragem,
mas, nosso amor será eterno, minha bela flor.






Pedro Ramalho.
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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Volta sem volta












Vivia reclamando do presente,
não queria seguir o meu destino.
Aquilo não saia da minha mente,
desejava voltar a ser menino.

De repente, minha vida estancou.
Sinto que ando contra o tempo.
O meu corpo, como mágica, renovou,
o caminho, muitas luzes e sem tormentos.

A estrada era muito diferente,
as luzes começam a diminuir.
Via-me um adolescente,
a insegurança, toma conta de mim.

No caminho, agora só penumbra,
percebi que meu ritmo pouco avança.
Ao meu lado, vultos e muita chuva,
notei o meu corpo de criança.

Agora, tudo era escuridão.
O meu passado, já havia passado.
Flutuava numa imensidão,
o meu eu, tinha sido deletado.






Pedro Ramalho.
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domingo, 3 de maio de 2015

Eva made in Brazil












Mulata, bonita e gostosa,
mostrava o belo corpo proposital.
Onde passava, o silêncio,
só olhares além do normal.

Usava um short curtinho,
blusinha sem sutiã.
Era a Eva made in Brazil,
com suas duas doces maçãs.

Do bairro era a alegria,
sonho de todos os homens,
cobiça das suas fantasias,
mas deixava todos com fome.

Um dia, ao passar bem vestida,
a todos do bairro espantou.
Encontrou o homem da sua vida,
um gringo, que a embora a levou.





Pedro Ramalho.
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sábado, 2 de maio de 2015

Viagem sem fim...















Toda noite viajo num barco,
em companhia da liberdade.
A rota eu mesmo traço,
pra trás, apenas rastros de saudades.

É uma viagem sem fim,
onde não existe normas.
O conhecimento chega a mim,
simples, e, em diferentes formas.

A água, deu-me o equilíbrio,
o sol, fez-me refletir.
O vento, confidente e amigo,
ajuda-me do perigo sair.

As montanhas, enviam-me a paz,
alegro-me com o colorido das flores.
Têm instantes que sinto Deus perto demais,
portanto, não sinto sofrimentos nem dores.

No barco quem viaja sou "eu".
Fora dele, sobrevivo engessado,
em um mundo que não é meu,
sempre triste e amargurado.




Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



Pintura:

Claude Monet
Pintor
Oscar-Claude Monet foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", de uma ...

Nascimento: 14 de novembro de 1840
Falecimento: 5 de dezembro de 1926, Giverny, França
Nacionalidade: Francês


A combinação de cores e pinceladas nesse quadro de Monet dão apenas uma "impressão" dessa paisagem, daí o nome do quadro.

Ao olhar uma obra impressionista de perto, vêem-se apenas pinceladas separadas que parecem manchas sem contorno. Vistas de longe, as pinceladas organizam-se para os nossos olhos criando formas e luminosidade.

Foi essa tela de Monet que inspirou o crítico de arte Louis Leroy para denominar o movimento artístico: impressionismo. Era uma forma de menosprezar esse tipo de pintura que não seguia os padrões estabelecidos pela academia e sua pintura realista.



Luz e movimento
Os artistas impressionistas não tinham mais interesse em temas ligados à nobreza, à igreja, ou em produzir retratos fiéis à realidade. Queriam ver o quadro como obra em si mesma. Um dos motivos de tais questionamentos teria sido a invenção da fotografia. A lógica era: para que fazer quadros que copiem a realidade de maneira exata, se para isso já existe a fotografia?

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Aconteceu...











O vinho, a bela e o pecado,
aguardavam o poeta chegar.
O momento tornou-se sagrado,
a paixão estava no ar.

Esquentavas a cada gole,
teus lábios já bem molhados.
Pensavas: "Deus por favor me controle,
desse desejo indomado."

Na porta um toque sutil,
teu corpo a arrepiar.
O brilho do olhar o traiu,
jogastes tudo pro ar.

O abraço foi doce e apertado,
teu corpo colado ao meu.
"Poeta, és meu amado,
meu coração já é teu."






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

Incerteza















Sou a incerteza da certeza,
a inocência da maldade.
A parte feia da beleza,
o irreal da realidade.

O silêncio do meu grito,
a parte fria da quentura.
o final do infinito...
O doce da amargura.

A luz da escuridão,
a descida da subida.
A frieza da emoção,
a parte morta da vida.

O avesso do direito,
a paixão que foi contida.
O jeito, que não tem jeito,
a cicatriz da ferida.

O profano do divino,
e o divino do ateu.
Volto quando estou indo,
pois sou, o que não sou eu.




Pedro Ramalho.
(poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)




Meu segundo livro de poesias: "Simplesmente vol ll"
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Poesia é cultura. Beijos.