Mais um ciclo

Mais um ciclo

O sertão amanheceu mais ameno, 
pássaros cantaram novas canções, 
à noite refrescou com o sereno, 
em homenagem a um só coração. 

De uma linda guerreira, 
doce como uma flor, 
pintora e feiticeira, 
fonte do mais puro amor. 

Hoje mais um ciclo completas, 
oh! Alma iluminada, 
por luzes com cores diversas, 
és por todos amada. 

Brisa, leve-a o meu beijo, 
selvagem e doce na boca, 
sussurre no teu ouvido o que almejo, 
quero-a hoje mais louca. 

Pedro Ramalho poeta

(Membro da Academia de Cultura da Bahia)

Feliz aniversário Hellen Costa, muita saúde e paz neste coração iluminado. Amo vc sempre 💙🌹

 — com Hellen Costa.

Texto comentário

Texto comentário

Comentário que fiz a um texto de um grande escritor amigo.

Realmente chegamos ao fundo do poço, aliás, dinheiro para abrir poços não faltará.
Andamos em fios de navalhas, aprendemos a ser equilibristas, pois qualquer lado que cairmos há lobos vestidos de ovelhas nos esperando.
Somos bobos, com lampejos de sabedoria. 
O universo nos contempla com dó, quiçá nos dê uma mãozinha, última esperança.
O berço esplêndido do nosso hino, fez-nos dormir demais, não extinguimos ainda, porque somos gigantes pela própria natureza.
Talvez novas sementes estejam surgindo do silêncio dos inocentes.
Ficaremos sabendo que fomos descobertos em 1499, pelo digníssimo escritor Hermano José Almeida.
Viva ao novo Brasil.
Já comecei a ficar com vontade de ser feliz. Porque não?
Grande abraço amigo e escritor Hermano José Almeida.

Pedro Ramalho Poeta.

(Membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Final mente

Final mente



Quando uma mente está muito cheia,
confusa, perde os argumentos.
O sangue ferve nas veias,
detonando um explosivo momento.

A razão tenta evitar,
numa última tentativa.
Mas os sentidos já estão fora do ar,
e a estupidez não é sensitiva.

Descontrole total,
imagens desfiguradas,
o anormal, agora é normal,
referências, abnegadas.

Instala-se o caos, e uma fúria sem controle,
leva-nos a um despenhadeiro rapidamente,
o corpo projeta-se, não há mais dores,
é o final, gerado pela mente.



Pedro Ramalho Poeta.
(Membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

A mar, cura

A mar, cura

Triste olhar, cabelos embaraçados,
sentada no cais em frente ao mar.
Absorta, nada via a teu lado,
naquele instante começava a divagar. 

As ondas do mar e da tua mente,
entraram em sintonia. 
Queria desvendar o que sentes,
no misterioso mar da Bahia. 

A água salgada do mar, e a doce água do côco,
levaram à uma magia ao tocarem em teu corpo.
Tudo começou a girar, algo muito, muito louco,
de repente, uma calmaria foi tomando teu corpo.

Mistérios vestidos em tons azuis, do mar e do universo,
encontraram-se no horizonte, e conversaram com candura.
A solução, enviaram por ondas em versos.
São apenas amarguras disse o mar: A mar, cura.

Pedro Ramalho poeta
(Membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Palavras infinitas...

Palavras infinitas...

Deus, mãe, simples, amor, vida,
pequenas palavras, infinita grandeza.
O sábio universo nos ensina:
A complexidade gera a incerteza. 

Lua, sol, rio, mata, mar,
quanta imensidão!
Simples para mostrar,
sem nenhuma explicação.

Ternura, flor, brisa, saber,
despertam nossos sentidos,
avivam o nosso viver,
unem elos partidos.

Vírus, ar, água, fogo,
grande poder de destruição.
São contidos como a mágoa,
quando recebe o perdão.

Amigo, luz, bem, ler,
leva-nos a sintonia,
entre o universo e o Ser,
através dos versos da poesia. 

Pedro Ramalho. 
(Poeta membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Deslizar

Deslizar

Como é bom deslizar,
na sutileza do atrito,
é o doce avançar,
sem sofrimentos ou gritos. 

É o perceber, quando termina,
o parado, em movimento,
mais é um raio para a retina,
despercebido pelo tempo.

É o triscar e o não triscar,
onde duas partes não sentem.
É o escapulir do segurar,
o lapso da ágil mente.

O equilíbrio supremo,
tão rápido como gozar.
O ultrapassar dos extremos,
que não conseguimos notar.

Pedro Ramalho. 
(Poeta membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Doçura da inocência

Doçura da inocência 

Porque vai embora inocência,
levando consigo a pureza?
E, sem nenhuma clemência,
deixa um turbilhão de incertezas. 

Apenas um broto da flor,
um mundo cheio de sonhos. 
Fonte límpida do puro amor,
oásis, neste deserto tristonho. 

Sensibilidade muito apurada,
com os pássaros aprendestes, o cantar.
E, de maneira sutil e delicada,
o dançar, com as ondas do mar. 

Bela por dentro e por fora,
assim, és tu Bia &cia.
E, para mantê-la no agora,
Transformei-a na mais doce poesia.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura. 

OBS: Homenagem a minha linda sobrinha Beatriz 
Maltez Vieira. (Bia &cia) - Foto inspiração: Bia.

Troca de almas

Troca de almas

Questionamentos, rebeldia,
observações na natureza,
inspirações e poesias,
levaram-me às incertezas. 

Fizeram-me procurar caminhos diferentes,
onde, ví virtudes discutindo,
pássaros semeando sementes,
nas entranhas da terra se abrindo.

Conversei com os grandes montes,
O mar revelou-me segredos. 
Ultrapassei a linha do horizonte,
lá estava a máscara do medo.

O irreal, é real,
O real é fantasia,
a loucura é normal,
e o normal é hipocrisia. 

Minha mente é o universo,
acoplado em miniatura,
por ondas, envio nos meus versos,
o pouco da minha cultura. 

Contei tudo a minha amada.
Fascinada! "Sua vivência me acalma.
Quero passar por isso, mas sinto-me despreparada."
Farei o caminho por ti. Vamos trocar de almas.

Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Amo isso...

Amo isso...


A brisa suave do mar,
o belo, e o cheiro das flores,
ouvir pássaros a cantar,
e relembrar doces amores.

Estar em silêncio profundo,
e surgir de uma inspiração.
Voar em meu pequenino mundo,
nas asas da imaginação.

Conversar com os amigos,
assuntos: O que vier.
Surpresa boa, pois vêm sem aviso,
olhar as curvas de uma mulher.

Observar a natureza,
despertar a sensibilidade.
O existir da incerteza,
ajuda a não amarrar-nos em nada.

O amor, de qualquer jeito,
e ao próximo, doar amor.
Deitar com minha mulher no leito,
gemendo sem sentir dor.



Pedro Ramalho Poeta.
(Membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.


Obs: Foto tirada por Pedro Ramalho Poeta, praia
Ilhéus/Ba. Minha terra.

Assim és Lívia Curty

Assim és Lívia Curty 

Um olhar tão tristinho,
a timidez do teu gesto,
quase fazendo beicinho. 
Lívia fazia protesto. 

Demonstrava o que sentia,
a foto veio a comprovar,
mente pura, sem hipocrisia,
não sabia enganar. 

Oh! Pureza da inocência,
doce sumo da doçura,
coerente com o que pensas,
coraçãozinho sem amarguras.

Hoje é teu aniversário,
a família Curty, o que fizeres.
Aproveite. Vá no teu mundo imaginário,
e realize o que queres.

Pedro Ramalho. 
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura. 

Obs: Homenagem a bela e doce Lívia Curty,
neta do meu grande amigo Mauro Curty.

Poeminha do poeta

           

POEMINHA DO POETA

"Sinto o gosto dos teus beijos, o cheiro do teu corpo, a doçura da sua pele, a suavidade da tua voz, a ternura do teu olhar, o arrepio ao teu toque, vejo teu belo em espelho, perfeito por dentro e por fora. Assim és tu minha poesia."

Pedro Ramalho.
( Poeta membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura

UNI VERSOS

UNI VERSOS


Caneta e papel na mão,
olhava a chuva pelo vidro.
buscava inspiração,
naquele instante vivido.

O sol já havia partido,
um raio, e um enorme clarão,
ví um rosto tão belo no vidro,
mas, desapareceu com o trovão.

O que fazia na tempestade?
Era real, ou foi um flash da mente?
Questionava a minha curiosidade,
pois a ví tão nitidamente.

Mexeu com a minha emoção,
escrevia com uma certa alegria.
Porém, ouvi do meu coração:
"Poeta, ela já é a poesia."

Compreendi, perplexo,
a poesia era ela.
Acrescentei-me, e UNI VERSOS.
Agora, sou parte dela.


Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)

Poesia é arte e cultura.

Poesia do poeta

Poesia do poeta



Precisamos agir diferente, hipnotizar a serpente, para comer a maçã. 
Enfrentar a morte de frente, pois vamos mesmo morrer. 
Mas, ao enfrentarmos os medos e os males, 
deixeremos-os fragilizados ao vermos as suas fraquezas, quiçá deixe-nos em paz.
Enfim, encontraremos um canto, para não vê-los jamais.
Onde as flores encantam, pois são belas demais. 



Pedro Ramalho Poeta 
(Membro da Academia de Cultura da Bahia)


Poesia é arte e cultura.