segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Viver no talvez...
















Enquanto houver vínculos,
não completa a separação.
Jamais fecha o velho círculo,
nem libera o coração.

A vida torna-se um talvez,
vivemos num labirinto.
Trocamos meia dúzia por seis,
e falar alto, por grito.

Um passo pra frente e pra trás,
não saímos do lugar.
Como o balança mais não cai,
nem pra lá, nem pra cá.

Passamos a viver, sem viver,
Em movimentos sem sintonia.
Ter ressaca sem beber,
é a vida sem poesia.




Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é cultura. Beijos.

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