terça-feira, 10 de novembro de 2015

O instante, esperou
















Quebrava o silêncio, os teus gritos,
abafados com um beijo selvagem.
A cama era o palco do rito,
e o espelho refletia a imagem.

Os corpos dançavam ritmicamente,
como um eletrocardiograma normal.
Arritmias, de repente.
O movimento ficava anormal.

Pareces uma deusa sagrada,
ao vê-la à luz da lua.
O belo em cor prateada,
estavas completamente nua.

Usamos todos os nossos sentidos.
Além do limite, chegamos.
O instante ficou mais comprido,
só mudou, quando acabamos.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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pedroramalho1950@gmail.com



Poesia, uma das comunicações do amor. Beijos.



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