quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sentidos, substituem sentidos





















Toco-a como um escultor,
ao deslizar as mãos em sua obra prima.
Sinto em cada parte do teu corpo, o odor,
ainda longe, percebo-a, quando aproximas.

Cada tom da tua voz, conheço profundamente.
Sei quando estás triste, alegre, dengosa ou aborrecida,
adapto-me ao teu momento, imediatamente.
És minha visão! Sentido, que nunca tive na vida.

Como és deliciosa! Lábios doces como mel,
mordo-a, como-a, sem pecar,
teus movimentos, levam-me ao céu.
Após, um sublime relaxar.

Sentidos, substituem sentidos,
porém, não dão sentido ao ser.
Mas, aconteceu diferente comigo,
Destes-me os dois sentidos: A minha visão e o meu viver.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)


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Poesia é arte e cultura. Beijos.


















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