segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

virtual real























Sinto-a , mesmo distante,
flores, com cheiro de flores.
Sou seu virtual amante,
morro por você de amores.

Estamos conectados,
acaricio sempre seu corpo,
como estivesse a meu lado,
rosto colado com rosto.

Enxugo suas lágrimas quando chora,
nunca a deixo sozinha,
consigo esticar as horas,
para mais uma palavrinha.

Não sei mais se é virtual,
comigo a todo momento.
Quando não, é anormal,
desespero, um tormento.

Compra uma blusa nova,
pede meu parecer.
Estuda pra fazer prova,
começo da matéria, entender.

Mesmo recolhida,
na sua intimidade,
divide segredos da vida,
e dorme sentindo saudade.

O virtual, tornou-se real,
uma outra comunicação do Ser.
Sinto-a tão natural,
quando a amo, sinto prazer.





Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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pedroramalho1950@gmail.com


Poesia é arte e cultura. Beijos.











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