quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Doce partida














Deixe-me, mas deixe-me com doçura,
pra aliviar meu sofrimento,
adoçar minha amargura,
nesse meu triste momento.

Abrace-me, como se fosse viajar.
Olhe-me, com o olhar de ternura.
Do carro, dê um adeus ao entrar,
o teu último olhar me segura.

Desabo em câmera lenta,
demoro chegar até o chão.
A doçura que deixastes me sustenta,
e alivia meu triste coração.

O tempo ameniza a minha angústia,
tua falta se transforma em quase nada.
Percebo que aceitei a tua renúncia,
e abro minha mente já curada.

Pedro Ramalho.

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