quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Mate-me, pra eu viver















Matas a minha tristeza,
com o teu doce sorriso,
e a tua suave pureza.
Livras-me deste castigo.

Matas a minha maldade,
com o teu infinito amor,
sufocando-a com bondade.
Alivias a minha dor.

Matas o meu desejo.
A arma será o teu corpo,
acerte-me com os teus beijos,
meus lábios, e todo o meu rosto.

Oh! Bela amante assassina,
fonte da minha inspiração e prazer,
agora cumpra a tua sina:
Mate-me, pra eu viver.






Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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pedroramalho1950@gmail.com



Poesia é cultura. Beijos.





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