Não compreendo o que é ausência.
Se é falta, porque a sinto?
Se a sinto, seria presença.
Tudo soa esquisito.
Fico olhando pra o infinito...
As vezes, vejo belas formas,
ouço vozes e gritos,
a minha alma se transforma.
Atravesso a linha do horizonte,
pasmo! Ao vê onde o sol dorme.
Lindas e simples pontes,
mas, apenas uma tem escrito, retorne.
Estou levitando, vejo tudo de cima,
o diferente, é tão lindo!
Observo bem longe uma menina,
à beira do mar refletindo.
Sei que a menina sou eu,
mas, sem a minha presença.
De repente, ela/eu, deu-me adeus,
compreendi, o que é a ausência.
Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)
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Poesia é arte e cultura.
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