quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Voltei a viver




















Sinto o mundo desabar,
mas, em câmera lenta.
Quiçá uma chance pra me salvar,
dessa fase turbulenta.

As lágrimas já secaram,
minha alma, é só tristeza.
Sentimentos, já pararam,
estou no fim, com certeza.

Vejo diversas luzes,
de variadas as cores.
Vultos em formas de cruzes,
e neles, crucificados, os meus amores.

Sinto dó de deles e de mim,
nunca soubemos amar.
Por isso estamos assim,
com as mentes a divagar.

As luzes permanecem em minha frente,
e, em código morse, piscavam
comunicando-se com a minha mente.
Sentia, que meus medos acabavam.

Suavemente, sorri.
Uma lágrima em meu rosto brotou,
Agora, eu percebi.
A minha vida voltou.







Pedro Ramalho.
(Poeta, membro da Academia de Cultura da Bahia)



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Poesia é arte e cultura.














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